Telas digitais revolucionam mídias nos shoppings

Um novo veículo de comunicação ganha corpo em Pernambuco. Não se trata da estreia de uma emissora de TV, rádio ou jornal. Mas sim de uma rede de telas digitais de altíssima definição espalhadas pelos principais shoppings da Região Metropolitana do Recife, faculdades e em empresas. Esses novos canais serão estruturados e geridos pela Videoporto – Mídia e Experiência. São novas plataformas de comunicação que se diferenciam dos tradicionais usos de publicidades estáticas que dominavam a mídia out of home. A tecnologia embarcada nos dispositivos digitais (paineis de led, videowalls, totens) possibilitam a veiculação de conteúdos bem mais atrativos, em cores vibrantes e movimento, e com total interatividade com o público. Além disso, toda a programação pode ser atualizada a qualquer momento e em tempo real.

As telas da Videoporto já são uma realidade nos espaços de maior movimento em três tradicionais instituições de ensino superior do Recife: Unicap, Fafire e UniFBV onde já atingem um público circulante de 26 mil pessoas. Mas, a partir de novembro, a empresa dará um salto de alcance, entrando em três shoppings na Região Metropolitana, com totens digitais e videowalls (nove telas de 55 polegadas conjugadas).

A empresa impactará um público de 3,3 milhões de pessoas por mês, somando os três shoppings. “Com essa ativação nos tornamos referência nessa atuação dentro dos shoppings no Estado. Estamos falando de uma operação que já começa grande, mas temos perspectiva de ampliá-la para outros centros, tanto no Recife como em outros Estados”, afirma Fernando Carvalho, sócio-diretor da Videoporto.

Quem passear nos corredores do mall ou fizer uma parada para o lanche terá contato com esse sistema de comunicação digital fora de casa (DOOH, digital out of home). “Isso já é uma realidade no exterior e nos principais centros do País, como no Rio de Janeiro e em São Paulo. As antigas mídias estáticas foram substituídas por essas novas tecnologias. E essa novidade está chegando ao Recife”, afirma Davison Souza, também sócio-diretor da Videoporto .

O trabalho da empresa nos shoppings inclui a estruturação desses canais, com a instalação das tecnologias, a comercialização das publicidades e a gestão do conteúdo. A Videoporto tem também a expertise de produção das peças para as empresas que desejam ser anunciantes, mas não criam internamente sua comunicação.

De acordo com Davison, o uso da digital signage (sinalização digital) permite vários tipos de interatividade com o consumidor. “Hoje há lojas fora do Brasil em que o cliente compra roupas sem a necessidade de prová-las. Ele fica em frente a uma tela gigante, como um espelho, e a câmera lê o seu perfil físico. A coleção fica disponível no tablet. Ele vai tocar nas peças escolhidas e a projeção da roupa irá aparecer no corpo dele”, exemplifica. A possibilidade de inserção de QR Code nas promoções exibidas nas telas é outra forma de interatividade do canal com as pessoas.

Ao mesmo tempo em que a Videoporto anuncia sua entrada no circuito dos shoppings centers, a empresa irá ampliar o tamanho da sua atuação nas faculdades em 2019. Passará das três operações atuais, para quatro ou cinco até o final do ano. Dessa forma, o alcance de público vai, praticamente, dobrar, atingindo 40 mil pessoas.

Fernando ressalta que há a expectativa de assinar contrato com mais uma instituição em 2019, elevando o alcance em ambientes universitários para 50 mil pessoas por mês na Região Metropolitana do Recife. “Em 2020, pretendemos dobrar de novo de tamanho e chegar a outros Estados. Nossa proposta é consolidar o circuito universitário de telas digitais no Nordeste”, planeja.

No caso da inserção dessas mídias no ambiente acadêmico, além da possibilidade de venda de anúncios e de realizar uma comunicação institucional, as faculdades e universidades têm ainda a possibilidade de fazer um uso pedagógico da plataforma. Na Unicap, por exemplo, as telas estão sendo usadas para exibir os conteúdos gerados pelos alunos do curso de comunicação.

O terceiro campo de atuação da empresa são projetos especiais em ambientes corporativos. Escritórios, lojas, restaurantes, clínicas e salões de beleza já criaram com a Videoporto seus canais internos, com telas que ficam nas salas de espera ou nos espaços de maior circulação de clientes. “Atuamos em ambientes fechados onde há uma interessante audiência circulante. Nossa ideia é aproximar as marcas das pessoas com soluções digitais, levando mídia e experiência de forma customizada. Procuramos oferecer a maneira mais eficiente, atraente e rentável de propagar mensagens entre clientes, parceiros, consumidores e comunidades”, explica Davison.

Ele afirma que a solução agrega tanto vantagens institucionais para as empresas atendidas – sejam shoppings, faculdades ou empresas em geral – como podem gerar uma receita acessória com a publicidade. O uso das telas para o endomarketing é outra alternativa de uso da tecnologia.

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