Uso incorreto de fones de ouvido pode causar perda auditiva, alerta especialista

Diariamente as pessoas estão expostas a uma série de ruídos, desde o barulho do trânsito até o som alto da academia e, por mais que o cérebro se acostume, as estruturas do ouvido não estão imunes aos efeitos disso. É o que conta a otorrinolaringologista Ana Elizabeth, do HOPE: “A parte interna do ouvido, cóclea, é composta por mais de 15 mil células ciliadas, que tem a função de transformar as ondas sonoras em ondas elétricas e carregar informações para o cérebro. Quando o barulho é demasiadamente alto, essas células são destruídas e não se regeneram mais, resultando em perda auditiva”. Por isso, o mês de novembro tem uma semana dedicada a Prevenção e Combate à Surdez, e configura como uma oportunidade de conscientizar as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva.

No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 9,7 milhões de pessoas apresentam perda auditiva, tem sido atribuído ao fone de ouvido o título de grande vilão e corresponsável por esse número. Cada vez mais comuns na rotina acelerada, o acessório pode oferecer grande perigo para os ouvidos, visto que o volume acima do recomendado é recorrente entre os mais jovens, usuários dos famosos “streamings” de música. Apesar de liberar endorfina (hormônio do prazer), é importante lembrar que o som alto pode danificar o ouvido de qualquer pessoa, sendo de 80 decibéis o limite seguro de exposição ao som contínuo.

“A recomendação é que os jovens que usam fones com frequência façam uma audiometria, o exame informa se há perda de audição e como agir para impedir o agravamento do problema” aconselha Ana Elizabeth. A especialista também ressalta que as consequências não são as mesmas para todos os casos, dependendo do período de exposição ao ruído e da predisposição genética de cada um. Além disso, o barulho em casa também impacta a saúde auditiva, TV, rádio, secador de cabelo, jogos de videogame e smartphones fazem parte da rotina e podem extrapolar o limite de decibéis.

A boa notícia é que, quando o dano é pequeno, é mais fácil a correção, normalmente com o uso de pequenos aparelhos, que ficam discretamente posicionados dentro do canal auditivo. Para obter diagnóstico preciso, visite um médico otorrinolaringologista, o profissional poderá indicar o tratamento ideal. “É importante saber que, hoje, existe solução para praticamente todos os tipos e graus de surdez, porém, é fundamental que o tratamento seja sempre realizado o mais precocemente possível” Ana Elizabeth finaliza.

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