Crítica literária: O poeta e o seu ofício

*Paulo Caldas

A edição (bilíngue) de “O poeta e seu ofício”, de Paulo de Carvalho, traz sentimentos e emoções de um bardo inquieto a surfar no dorso de versos consistentes marolados por ondas “existenciais, metafísicas, por vezes autoanalíticos”, conforme a ótica do poeta gaúcho Paulo Rocha.

A obra abriga no prefácio letras amistosas escritas pela professora Virgínia Leal que destaca: “a lágrima que prendo entre os lábios traz a fumaça etérea que só meus dedos sôfregos sabem esperar para debulhar, ansiosos, palavras à espera de algum poema de amor e dor”.

De Guayaquil (Equador), a poeta Dioselina Sanchez Mendonza cede olhares gentis e destaca luzes nos versos de Paulo de Carvalho “és como la salída del sol sobre la noche, lá luz
sobre la oscuridad”.

Paulo de Carvalho é poeta poeta, servo da saga, militante inseparável do ofício e de perene apego à verve que cultiva: “mesmo assim dorme com a alma foragida nos desvãos… fazendo e carregando cruzes na sua própria e intransferível solidão”.

O livro, que vem com o selo da 8 de Março Gráfica e Editora, tem a diagramação e revisão de Carlos Lima e fotos de Rafael Furtado, pode ser adquirido pelo e-mail paulo.carvalho.natuba@gmail.com.

*Paulo Caldas é escritor

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