Último frevo do ano na contagem regressiva para o Carnaval

Domingo (dia 15), o Marco Zero vai frever. No último grande show de frevo do ano, a Orquestra Arruando dá as boas-vindas às férias de verão, já na contagem regressiva para o Carnaval 2020, cuja abertura acontece em 21 de fevereiro. O esquente para a mais alegre festa do ano têm repertório de clássicos do frevo, canções autorais e releituras. Tem ainda aulão de passo e Mestre-Vivo do Frevo, o saxofonista Edson Rodrigues, integrando a orquestra. O encontro será das 15h30 às 18h, com acesso gratuito.

Os 25 músicos e três cantores da Arruando apresentarão repertório especial. Entre as músicas que não podem faltar em nenhum show de frevo, estão “Último Dia” (Levino Ferreira), “Roda e Avisa” (Edson Rodrigues e J. Michiles), “Evocação” (Nelson Ferreira) e “Último Regresso” (Getúlio Cavalcanti). As autorais “Carnaval Sem Fim” e “Mágica de Fevereiro” (ambas de Nilo Otaviano e Fernando Estelita) se juntam a versões em maracatu de “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso) e “Vassourinhas” (Mathias da Rocha e Joana Batista) e “My Way” (clássico na voz de Elvis Presley) em ciranda – os arranjos são do maestro Kidbone, que acaba de receber o prêmio de Melhor Arranjador no Festival Nacional do Frevo.

No último show de 2019, a Arruando presta homenagem a cinco importantes nomes do frevo, grandes incentivadores da orquestra. São eles: maestro Edson Rodrigues, maestro Formiga (Ademir Araújo), maestro Clóvis Pereira, o compositor Claudionor Germano e o historiador Leonardo Dantas Silva. A apresentação, a 52ª da Arruando, é uma realização conjunta com o Governo Federal (Ministério da Cidadania/Secretaria Especial da Cultura/Lei Rouanet) e tem patrocínio da Cervejaria Ambev e Raça Distribuição, com apoio institucional da Prefeitura do Recife.

SOBRE A ORQUESTRA – A Orquestra Arruando começou sua atuação em novembro de 2013, com a realização de dois shows na Praça do Marco Zero do Recife. Desde o início, seu objetivo é apresentar o mais autêntico frevo fora do período de Carnaval. E é por isso que ela segue lutando. Por entender o frevo como a mais autêntica manifestação artística e cultural do Brasil. Por vê-lo como a afirmação da identidade irredenta desse altivo e forte povo pernambucano. E, pernambucanamente falando, o frevo precisa ser tocado, dançado, apreciado, curtido e amado ao longo do ano inteiro: em primeiro lugar na sua terra, para que, em seguida, possa ser melhor difundido pelo Brasil e mundo.

Nesses seis anos, foram 52 shows em praça pública – 42 deles no Marco Zero. A quase totalidade no chão, ao lado do público e com ele interagindo. Chão que é o palco do frevo, desde os seus primórdios, nas últimas décadas do século 19. E público que é a essência do frevo, a massa “frevente” que se espremia há mais de cem anos pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e São José, aos primeiros toques dos clarins, dando nome à música. Público que se encanta e que encanta os turistas que assistem aos shows da Arruando, os quais, no momento seguinte ao encantamento, fundem-se aos passistas. Cada qual com seu jeito singular de fazer o passo, de frevar, de pular ou, mesmo que de leve, balançar ao som desse ritmo contagiante. De fato, ninguém fica parado ou sai indiferente a nossa música-mor.

+ Vídeo: documentário da Orquestra Arruando mostra a luta pela valorização do frevo: https://youtu.be/UGnPRJRAmoM

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