Como se proteger do aumento na conta de luz

Em dezembro, a conta de luz dos brasileiros ficou mais cara, desde que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu a bandeira vermelha patamar 2, com custo de R$ 6,24 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Com a novidade negativa para o bolso dos brasileiros é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia.

A compra dos eletrodomésticos é um momento para qualquer consumidor ter atenção. No momento de trocar seus eletrodomésticos, o consumidor deve optar sempre por aqueles que apresentarem maior eficiência energética. O gerente de produto da Ferreira Costa, Cesar Barros, alerta que os consumidores devem conferir sempre o selo fornecido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), onde é possível conferir a eficiência de diversos aparelhos em uma escala que vai de E — menos eficiente — até A — mais eficiente.

Uma dica simples que a maioria das pessoas desconsidera é desligar os equipamentos na tomada, quando não estão em uso. “Isso é um hábito muito comum para boa parte da população, pois os aparelhos ficam em modo de espera para serem ligados a qualquer momento e muitos deles preservam as configurações pessoais dos usuários. O que muitas pessoas não sabem é que esse modo consome 20% a mais de energia, diferente se ele tivesse desligado diretamente na tomada. Com isso, cabe ao usuário decidir se compensa o gasto mensal pela facilidade de manter o produto em modo Stand by”, afirma Cesar Barros.
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Cesar Barros, gerente de produto da Ferreira Costa

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É preciso estar atento aos vilões do consumo de energia. “Os produtos que tem um consumo elevado e são os “Vilões” na conta de energia são: ferro de passar, chuveiro elétrico, lâmpadas tradicionais, ar condicionado on/off, entre outros. A boa notícia é que já existem tecnologias na maioria deles que nos ajudam na redução de consumo. Sugiro priorizar na hora de comprar algum produto, os que tenham o selo Procel de consumo A, pois estes foram testados e comprovados o baixo consumo. Um exemplo de produto que é um grande vilão e necessário em nosso clima é o ar condicionado, nesse tem a tecnologia inverter, o qual tem um menor consumo na categoria. Inclusive, uma informação que poucos ainda sabem é que a partir de 2023 só serão comercializados produtos com essa tecnologia, movimento igual aconteceu com as lâmpadas”, sugere o gerente de produto da Ferreira Costa.

Cesar Barros indica que na hora de adquirir um novo chuveiro é importante observar todas especificações do produto. Por exemplo, se a residência dispõe uma tensão de 127 volts, chuveiro não pode exceder 5.700 watts. Caso a voltagem disponível seja 220 volts, o limite é 7.800 watts. Os disjuntores também devem corresponder às especificações de voltagens, 50 amperes para 127 volts e 40 amperes para 220, além da fiação de 10 milímetros em ambos os casos. “Utilizar um aparelho fora do padrão correspondente pode ocasionar o consumo elevado de energia, curtos e, até mesmo, queima de fiação”.

O gerente indica investir nas lâmpadas certas. “Esse é um verdadeiro investimento que vale a pena para economizar energia em casa: trocar as lâmpadas eletrônicas pelas de LED. Elas gastam até 80% menos de energia. Além disso, tendem a durar mais e não esquentam o ambiente”. O uso de células fotoelétricas que acendem apenas à noite, quando a sombra as alcança, é outra recomendação para economizar energia em casa. “São perfeitas para varandas e exterior. No jardim, outra boa pedida são as luminárias solares, que armazenam a energia do sol durante o dia e acendem à noite sem gastar nada de energia elétrica artificial”.

 

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