Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é comemorado hoje (21 de janeiro)

No dia 21 de janeiro, o Brasil comemora o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data tem o intuito de conscientizar a população sobre a intolerância religiosa, problema causado pelo desrespeito e falta de conhecimento das diversas crenças que existem no planeta. A comemoração representa um símbolo da luta pelo respeito à diversidade religiosa e propõe a igualdade para expressar as diferentes religiões.

O preconceito e a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de punição de acordo com o Código Penal. A data foi instituída, em 2007, pela Lei nº 11.635, em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Abassá de Ogum, localizado em Salvador, na Bahia. No dia 21 de janeiro de 2000, ela faleceu de ataque cardíaco, provocado por atos de intolerância religiosa.

Em um país plural como o Brasil, é bastante comum se deparar com a diversidade religiosa e cultural, nos diferentes círculos sociais e ambientes corporativos. Porém, ainda é pouco o número de empresas que respeitam as diferentes crenças e combatem a intolerância religiosa, diante do público interno (colaboradores) e externo (clientes). A Funerária, Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, é uma empresa que busca combater essa intolerância e está preparada para atender clientes de todas as religiões.

“Desde a contratação e capacitação dos nossos profissionais do luto, já fica bem evidenciado esse respeito e principalmente o acolhimento a todas as crenças e religiões. Entendemos que os rituais, crenças e religiões são individuais e devem ser respeitados. Dessa forma asseguramos a história, identidade, memória e crenças de cada um de nossos clientes. Pois acreditamos que somos facilitadores ao enfrentamento do processo de luto”, destaca a líder de Relacionamento com o Cliente, Alessandra Ramos.

A equipe de cerimonialistas do Morada da Paz atende os clientes independente de qualquer manifestação religiosa. No dia a dia de trabalho, é feito o atendimento, o acolhimento e o direcionamento da cerimônia de despedida do ente querido, de acordo com a religião. Por lá, geralmente acontecem mais celebrações de católicos e evangélicos. Porém, a equipe está preparada para atender famílias de religiões de matriz afro, espíritas, budistas, mulçumanos, hare krishna, entre outras.

O Morada da Paz conta na sua equipe de cerimonial, com uma pessoa capaz até de conduzir uma cerimônia de culto afro. Nos atendimentos a clientes com esse perfil, a cerimonialista Luciana Trindade, que também é de religião de matriz afro, conta que entra em contato com o pai de santo do ente querido que partiu, solicitando autorização para conduzir o velório no cemitério, após o aval também da família.

De acordo com a cerimonialista, no candomblé, as pessoas que foram escolhidas pelo orixá, não veem a morte como um fim. “Nós consideramos a morte a continuidade de um ciclo, é quando uma pessoa deixa de ser matéria para se tornar um espírito. O ritual fúnebre é o inverso de quando alguém inicia na religião afro, onde a pessoa é acolhida no Aiê (Planeta Terra) por um orixá que vai cuidar dela, além de mostrar todo o seu caminho durante a vida”, explica Luciana.

Durante o velório, toda a família religiosa que estiver presente canta e toca instrumentos, como o abê, aos ancestrais, para que eles recebam o novo espírito. Luciana salienta que a liberdade religiosa é garantida pela Constituição de 1988. “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”, cita o que diz a lei brasileira.

A psicóloga do luto do Morada da Paz, Simône Lira, afirma que o luto é um dos maiores estressores para o ser humano, mas também é a forma que o amor adquire ao perdermos um ente querido. “Respeitar o credo do enlutado é validar a forma que ele deseja realizar a despedida de seu ente querido, com toda a simbologia e celebração que fizer sentido para ele. Ter pessoas que possam auxiliá-lo nesses desejos sem exercer julgamentos fará toda a diferença para o seu processo de luto”, finaliza.

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