IPERID

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Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia

Iperid e as novas fronteiras para a diplomacia

Durante o 3º Congresso de Comércio Exterior, que aconteceu na Faculdade Damas, foi anunciada a criação do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). Trata-se do primeiro think tank da região Nordeste. “Os think tanks atuam como um grupo de pesquisas ou laboratório de ideias, produzindo e difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos. Esse é um instrumento muito usado no exterior para geração de conteúdo de excelência e de referência, com equilíbrio e rigor técnico”, explica o cônsul da Eslovênia, Rainier Michael.

A organização tem como meta conectar a extensa presença consular na capital pernambucana com a academia, o empresariado e o parlamento. “Temos a proposta de envolver os alunos e academia em geral e os empresários pernambucanos para que sejamos líderes nos estudos em comércio exterior e diplomacia através do Iperid”, sugere o cônsul de Malta, Thales Castro.
Presente no lançamento do Iperid, o Cônsul Geral da Argentina, Jaime Besserman, confirmou o apoio para fortalecimento e a internacionalização dessa ação. “Essa iniciativa gera entrosamento das entidades governamentais e privadas da região com os países representados e será um grande motor para região gerando ideias, planos e sugestões para serem desenvolvidos”, afirma o cônsul.

O instituto nasce com a composição de sete organizações: os consulados da Eslovênia, Malta e Argentina, a Faculdade Damas, a Rede Gestão, a TGI e a PwC. “Esse é o pontapé inicial de uma atuação que tem o objetivo de promover o diálogo com outros países que possuem fóruns semelhantes”, diz Rainier.

ACORDOS INTERNACIONAIS
O senador Armando Monteiro Neto, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, realizou uma aula magna no congresso e defendeu um maior protagonismo do Estado e do Brasil na construção de pontes para impulsionar as exportações. “Quem não tiver integrado nas redes de acordos internacionais não poderá aproveitar as oportunidades para ampliação do fluxo de comércio e de investimentos que estão colocados no mundo”, alertou.

O pouco interesse das empresas locais foi mencionado pelo parlamentar. Ele relatou que em 2014 pouco mais de 250 empresas pernambucanas exportavam. “A crise está criando uma atenção de que o canal externo é um caminho onde o empresário tem que investir. Mas para isso precisamos mudar a cultura empresarial”. Para aproveitar as oportunidades que estão além das fronteiras, o senador defende um tema crucial para ser rediscutido no meio empresarial: “O grande tribunal da competitividade é o comércio exterior. Só exporta quem é competitivo”.


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