Ameciclo defende que malha cicloviária emergencial se torne permanente

De acordo com a Ameciclo, diversas pesquisas indicam que grande parte da população recifense estaria disposta a adotar a bicicleta como meio de transporte se a cidade oferecesse estrutura e segurança necessárias para seus deslocamentos. A proposta da organização é que a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, utilizada nos domingos e feriados,utilizada atualmente como prática esportiva de pequena parte população, se torne permanente.

“Partindo do pressuposto de que a bicicleta não deve ser considerada um mero instrumento de lazer e desporto, mas também um meio de transporte essencial na elaboração de políticas públicas da cidade, a Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife – Ameciclo reforça a necessidade de implementação dessa estrutura como uma rede emergencial cicloviária na cidade para funcionar diariamente, no intuito de desafogar os transportes públicos durante e no pós-pandemia da Covid-19. A proposta faz parte da primeira etapa de uma rede emergencial cicloviária, composta de 4 fases, feita com base no Plano Diretor Cicloviário (PDC) da Região Metropolitana do Recife e nos dados obtidos de vias mais perigosas, nas densidades de emprego e populacional”, afirmou em documento a Ameciclo.

A associação defende que de caráter emergencial, seja realizada a consolidação dos eixos da Ciclofaixa de Turismo e de Lazer, totalizando duas rotas, com uma extensão de 14km e custo de R$406 mil (mínimo) e R$686 mil (máximo). A Rota 1 (Zona Norte e Sul) possui 7,6km de extensão e conecta as estruturas de ciclofaixas existentes nas Estradas do Arraial e Encanamento à ciclofaixa da Rua Buenos Aires. Já a Rota 2 faz a ligação do centro do Recife com a Zona Sudoeste da cidade, conectando com a ciclofaixa da Cosme Viana que leva até a Zona Sul pela Arquiteto Luiz Nunes.

A proposta inicial é de que seja aproveitada a estrutura já sinalizada e largamente conhecida entre os carros, além de seguir modelos utilizados em outras cidades ao redor do mundo, as chamadas “ciclovias pop-up”. Nessa fase, o investimento é mínimo, já que necessita apenas de uma segregação correta das vias através de balizadores adequados. “É a forma mais rápida e eficiente de construir estrutura para conectar as zonas noroeste, sudoeste e sul ao centro da cidade”, defendeu o documento.

A proposta faz parte de uma série de ações da campanha “Ciclovias Salvam Vidas”, feita em parceria com a rede Meu Recife. A petição online encontra-se disponível em pressioneagora.ameciclo.org.

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