Recife 500 anos aponta caminhos para o futuro no aniversário da cidade

Reunir, reviver e reinventar. Esses são os três pilares que vão nortear o Plano Recife 500 anos. A data redonda chega em 2037, quando o Recife será a primeira capital brasileira a completar 500 anos. Apesar da aparente distância, a necessidade de pensar este futuro é urgente. Para tirar do papel a cidade que se deseja para as próximas décadas, a Prefeitura do Recife e a Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries) apresentaram nesta segunda-feira (12) – dia do aniversário de 481 anos da capital pernambucana – a primeira etapa do projeto, resultado das escutas realizadas junto à população.

Com o título de Caderno de Construção Coletiva da Estratégia de Futuro da Cidade, o estudo é o resultado da escuta de mais de 5 mil pessoas dos mais diferentes estratos da sociedade. Além disso, a pesquisa se deu por meio de mapas, documentos e investigações sobre o passado do município. Também foram feitas oficinas para entender as novidades que estão surgindo na cidade e no mundo. O resultado apresentado trouxe diretrizes, sínteses e caminhos estratégicos que vão apontar para as metas do plano definitivo, pensado para construir o Recife que os recifenses desejam em 2037.

Segundo o prefeito Geraldo Julio, o objetivo é possibilitar que os recifenses tenham visão clara da estratégia que está sendo tomada para combater as desigualdades e proporcionar mais qualidade de vida aos recifenses. “Esse plano é importante para que a gente não seja somente tomado pelas urgências. Elas estão no nosso dia a dia e são fundamentais, principalmente nesse momento que o Brasil está passando e a sociedade precisa muito dos serviços públicos, mas precisamos também encontrar tempo e recurso para investir no futuro da cidade. Esse é o ponto fundamental”, afirmou Geraldo. “As cidades que não pensam no seu futuro pioram a qualidade de vida e aumentam a desigualdade”, acrescentou.

O prefeito defende que a mobilização da sociedade é essencial para executar o plano. “Muitas das metas que estão na cartilha dependem da ação da Prefeitura, mas muitas dependem da atuação do próprio recifense”, disse. Após essa primeira etapa do Plano, ele fica aberto à contribuições que podem ser feitas nos próximos 90 dias no site do Plano: www.recife500anos.org.br.

A coordenação do Recife 500 Anos está a cargo da Aries, que está pensando em estratégias e ações de desenvolvimento da cidade em curto, médio e longo prazo. À frente da Agência, Guilherme Cavalcanti grifou os desafios que o Recife tem pela frente e a necessidade de “abraçar os conflitos e procurar os consensos”. “A estratégia de cidade é uma visão comum que todos nós possamos perseguir”, defendeu Guilherme.

“O que a gente espera fazer agora é coletar o máximo de críticas e colaborações para que a gente possa organizar o material final dentro daquilo que é mais próximo das vontades e dos anseios da nossa sociedade. Os mesmos formatos que já usamos até agora – ouvir sociedade – vamos voltar e ouvir os segmentos da sociedade para saber como podemos melhorar. A partir do momento que tivermos o documento final, ele será na realidade o inicial, porque vai nortear pelos próximos 20 anos”, explicou Guilherme.

No primeiro momento, as informações foram coletadas pela internet, em seguida ganharam as ruas do Recife. A Aries ouviu ainda representantes das comunidades, associações de bairros e vários segmentos de movimentos sociais. Todas as ideias pensadas até o momento estão compiladas no endereço www.recife500anos.org.br. No site, é possível fazer contribuições e o cidadão pode opinar sobre o projeto ou sobre o Recife do futuro.

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