Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Paulo Câmara deixa presidência do Banco do Nordeste e deve retornar em 2026

Ex-governador de Pernambuco encerra gestão marcada por recordes e aguarda fim de quarentena para possível recondução ao cargo O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara deixou a presidência do Banco do Nordeste (BNB) nesta terça-feira (21). A saída ocorre por razões técnicas, relacionadas ao prazo de gestão previsto no estatuto do banco e às exigências da Lei das Estatais, que limita a permanência de ex-dirigentes partidários. A presidência será ocupada interinamente por Wagner Rocha, atual diretor financeiro e de crédito. Há uma grande expectativa pela recondução de Câmara ao cargo em 2026, após o período de quarentena, o banco mantém sua agenda de transição regular. Gestão com resultados históricos Durante sua gestão, Paulo Câmara conduziu o Banco do Nordeste a marcas recordes de desempenho. A instituição deve encerrar 2025 com R$ 70 bilhões em contratações de crédito, o maior volume de sua história. Entre os avanços mais relevantes está o fortalecimento das micro e pequenas empresas, que passaram de 51% para 62% das operações, ampliando o impacto do banco na geração de renda e no desenvolvimento econômico regional. Banco mais regional e menos concentrado Um dos marcos da gestão de Paulo Câmara foi a descentralização das decisões e investimentos. Sob sua liderança, o Banco do Nordeste passou a atuar de forma mais equilibrada entre os estados, reduzindo a concentração de recursos no Ceará, onde fica a sede da instituição, e fortalecendo sua presença em outros polos econômicos do Nordeste. Indicadores financeiros expressivos Os números do primeiro semestre de 2025 confirmam o vigor da gestão. O BNB registrou R$ 34,8 bilhões em contratações, um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido foi de R$ 1,38 bilhão, com alta de 35,6%. A carteira de crédito alcançou R$ 165,7 bilhões, impulsionada por programas como Crediamigo e Agroamigo, que ampliaram o acesso ao microcrédito e fomentaram o pequeno empreendedorismo rural e urbano. Continuidade da política de desenvolvimento A escolha de Wagner Rocha para o comando interino reforça a intenção de manter a linha de gestão e as políticas de crédito implementadas por Paulo Câmara. Ele é servidor de carreira e tem experiência em gestão de crédito, planejamento e administração financeira, áreas consideradas estratégicas no atual ciclo de expansão do banco.

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Cooperativismo de crédito ganha força e movimenta R$ 2,5 bilhões em Pernambuco

Com quase 100 mil cooperados e expansão recorde nas carteiras de crédito, o setor de consolida como alternativa sólida ao sistema bancário tradicional e motor do desenvolvimento regional. *Por Rafael Dantas As cooperativas de crédito em Pernambuco estão próximas de ultrapassar a marca dos 100 mil cooperados. As seis organizações que atuam no Estado somaram juntas R$ 2,5 bilhões em ativos em 2024, o que representou um crescimento de 20,2% em relação ao ano anterior. Segundo o último Anuário do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), foram registradas pelo segmento no ano passado mais de R$ 38 milhões em sobras – resultados financeiros positivos das atividades. Diferentemente do lucro dos bancos tradicionais, essas sobras são distribuídas entre os cooperados, conforme a participação de cada um nas operações. Mas a relevância desse segmento é maior que os números. Elas atuam diretamente no suporte ao desenvolvimento local e têm um papel de inclusão importante, atingindo cidades menores em que o sistema bancário tradicional não investe. Além disso, um ingrediente que ajuda a explicar o crescimento nos últimos anos, mesmo em períodos turbulentos de mercado, é a humanização do atendimento. “O cooperativismo de crédito em Pernambuco tem se consolidado como uma alternativa sólida ao sistema financeiro tradicional, promovendo inclusão financeira, desenvolvimento local e fortalecimento da economia regional. Em 2024, o Estado contava com 93.941 cooperados, 481 empregos gerados e um crescimento expressivo nas operações de crédito”, afirmou Valdeci Monteiro dos Santos, economista, sócio-diretor da Ceplan Consultoria e professor da Unicap. Valdeci Monteiro ressalta que as cooperativas proporcionam inclusão financeira e fortalecimento da economia regional, além de oferecer diferenciais ao cliente. “Ele participa das decisões e dos resultados, o que não acontece nos bancos tradicionais”. Dados do Banco Central indicam que 469 municípios do País têm atuação exclusiva das cooperativas de crédito. Esse indicador vem crescendo nos últimos anos, com o fechamento de agências bancárias tradicionais. Segundo pesquisa da PUC-Rio, enquanto bancos tradicionais exigem pelo menos 8 mil habitantes para instalar uma agência, cooperativas de crédito conseguem atuar em municípios com apenas 2,3 mil habitantes e PIBs menores, facilitando o acesso a serviços financeiros em locais onde o sistema bancário convencional não chega. Em Pernambuco, o cooperativismo de crédito na Região Metropolitana do Recife conta com o Sicredi Recife, a Unicred e o Sicoob Pernambuco. Já nas regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão, destacam-se o Sicredi Centro PE, a Unicred e o Sicoob Pernambuco. No Sertão do São Francisco, o setor é representado pelo Sicredi Vale do São Francisco, pela Cresol e também pela Unicred. O QUE DIFERE A ATIVIDADE DO COOPERATIVISMO? O cooperativismo de crédito possui diferenças importantes em relação ao sistema bancário tradicional, não apenas em sua estrutura. Enquanto os bancos convencionais operam como empresas com fins lucrativos, voltadas à geração de retorno para acionistas, as cooperativas de crédito são instituições financeiras sem fins lucrativos, formadas por pessoas que se associam voluntariamente para atender às suas próprias necessidades financeiras. “O cliente da cooperativa é também sócio. Ele participa das decisões e dos resultados, o que não acontece nos bancos tradicionais”, explica o economista Valdeci Monteiro. Essa diferença de natureza se reflete diretamente nas condições oferecidas e na relação com os cooperados. As cooperativas tendem a praticar taxas de juros mais baixas, menos tarifas e maior flexibilidade, enquanto os bancos costumam seguir políticas padronizadas e priorizar mercados de maior rentabilidade. Além disso, o cooperativismo de crédito mantém sua gestão descentralizada e participativa, em que cada associado tem voz e voto, promovendo um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva. Uma tendência global muito moderna com os crowdfundings, por exemplo, mas que está no DNA do cooperativismo desde o seu nascimento. “O principal diferencial é a gestão democrática. O associado tem o direito de opinar nas assembleias e participa dos resultados – algo que não existe no sistema bancário tradicional. Eu não vendo só por vender. A prioridade é entender a necessidade do associado e oferecer uma consultoria financeira, não uma venda casada”, afirmou Elísio Guerra de Souza, diretor-executivo do Sicredi Recife. Onde captamos, ali fazemos nossas operações com as arrecadações e depósitos dos associados do local. Isso é diferente dos bancos tradicionais que estão em grandes cidades. O poder de decisão, às vezes não favorece as regiões que precisam daquele recurso". Almir Miranda Outro ponto que distingue o modelo cooperativo é o impacto no desenvolvimento local. Por atuarem próximas das comunidades, as cooperativas canalizam seus recursos para fortalecer pequenos negócios, produtores rurais e economias municipais, estimulando a geração de emprego e renda. “Onde captamos, ali fazemos nossas operações com as arrecadações e depósitos dos associados do local. Isso é diferente dos bancos tradicionais que estão centralizados em grandes cidades do País. O poder de decisão, às vezes, termina não favorecendo as regiões que precisam daquele recurso”, explica Almir Miranda, representante da Comissão Consultiva do Ramo Crédito da OCB-PE (Organização das Cooperativas Brasileiras de Pernambuco). APOSTA NO DESENVOLVIMENTO LOCAL A presença local de cooperativas de crédito acrescenta em média R$ 48,10 por habitante, em arrecadação municipal, segundo um estudo conduzido pelo Sistema OCB e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Isso é 8,7% acima da média das cidades brasileiras. Além disso, outro indicador relevante é que onde o segmento está presente, a massa salarial por habitante é R$ 115,5 superior, o que representa 23,5% a mais que a média nacional. Mais do que fortalecer a renda e as finanças municipais, o cooperativismo de crédito gera um efeito multiplicador expressivo na economia. De acordo com estimativas da Fipe, cada R$ 1 aplicado em crédito ou gasto pelo sistema cooperativo impulsiona R$ 2,56 em atividade econômica, ampliando a produção e estimulando cadeias locais. Esse impacto evidencia como o modelo cooperativista transforma a intermediação financeira em um instrumento direto de desenvolvimento regional. O empresário Marcos André Rocha, de Petrolina, é um exemplo do impacto do segmento na vida de empreendedores locais. Atuando no setor de distribuição de cimento no Vale do São Francisco, ele começou do zero, com apenas o apoio da esposa

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Isenção do Imposto de Renda pode injetar R$ 8 bilhões na economia do Nordeste, aponta estudo do BNB

Medida deve beneficiar 1,9 milhão de trabalhadores na região; em Pernambuco, impacto previsto é de R$ 1,57 bilhão A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, proposta pelo Governo Federal, poderá gerar um impacto positivo de R$ 8,27 bilhões na economia do Nordeste, segundo estudo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste (BNB). O valor considera os 1,9 milhão de trabalhadores que passarão a ser isentos do imposto, com uma economia média anual de R$ 4.356 por pessoa. A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados, ainda aguarda análise do Senado Federal. Efeitos econômicos regionais O levantamento do BNB estima que, incluindo os estados de Minas Gerais e Espírito Santo — também atendidos pelo Banco —, o montante economizado pelos contribuintes pode chegar a R$ 9,13 bilhões, beneficiando quase 2,1 milhões de trabalhadores. O estudo indica que a medida deve ter um forte efeito multiplicador sobre o consumo e a atividade econômica regional, especialmente em áreas de menor renda. Impacto em Pernambuco Em Pernambuco, cerca de 361 mil trabalhadores formais devem ser contemplados pela nova faixa de isenção, o que representa R$ 1,57 bilhão a mais circulando na economia estadual. Esses recursos, segundo o BNB, tendem a fortalecer o consumo de bens e serviços, estimulando o comércio e pequenas empresas locais. Redução de desigualdades De acordo com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, a proposta do Governo Federal é estratégica para promover justiça social e dinamizar o mercado interno. “Ao reduzir a carga tributária incidente sobre essa faixa populacional, o presidente Lula está diminuindo o peso no orçamento dessas famílias e, ao mesmo tempo, promovendo uma demanda adicional no mercado interno e estimulando a atividade econômica regional”, afirmou. Atualização tributária e estímulo ao consumo Para o economista-chefe do BNB, Rogério Sobreira, a medida representa uma das principais atualizações tributárias do país nas últimas décadas. “Essa reestruturação significativa na base de contribuintes traz repercussões relevantes tanto do ponto de vista da equidade fiscal quanto do estímulo ao consumo. Somente na área de atuação do BNB, são mais de dois milhões de famílias com uma economia mensal de R$ 360 que podem ser direcionados para compras da própria família”, avaliou.

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MV anuncia entrada no mercado dos Estados Unidos e reforça expansão global

Empresa brasileira, com sede no Recife, investirá US$ 10 milhões em parceria com grupo Medstation e levará soluções em telemedicina, jornada assistencial e inteligência artificial para clínicas na Flórida A MV anunciou sua entrada no mercado norte-americano. A operação será feita em parceria com o grupo Medstation, marcando um passo decisivo no processo de internacionalização da companhia. A iniciativa levará às clínicas da Flórida soluções digitais como o MV Clinic e a plataforma Global Health, que integram dados clínicos e aprimoram o cuidado centrado no paciente. Investimento e operação nos EUA A expansão contará com uma equipe dedicada à internacionalização e o apoio de parceiros locais para lidar com regulamentações do setor de saúde norte-americano. Nos próximos dois anos, a MV deve investir cerca de US$ 10 milhões no projeto, com inovações que também terão reflexo no Brasil. A operação amplia o alcance global da empresa, que já atua em 11 países da América Latina e possui escritório no Panamá, além de clientes em Angola. Integração com inteligência artificial A tecnologia da MV será fortalecida pela integração das soluções de Inteligência Artificial da startup Sofya, que recentemente recebeu investimentos da companhia. A IA será incorporada aos sistemas de prontuário eletrônico para oferecer suporte à decisão clínica e otimizar a rotina médica, tornando os processos mais ágeis e eficientes. Receptividade no mercado americano A presença internacional da empresa já vinha sendo preparada desde março de 2025, quando a MV apresentou suas tecnologias durante a HIMSS, em Las Vegas, evento global de inovação em saúde digital. “Já vínhamos testando o mercado norte-americano há algum tempo e identificamos uma lacuna importante no setor de saúde dos EUA que pode ser atendida com a experiência e as inovações que desenvolvemos no Brasil. Estar presente nesse mercado, que é o mais competitivo e desafiador do mundo, é um passo essencial para consolidar nossa posição global”, explica Paulo Magnus, CEO da MV. Conexão entre ecossistemas de saúde Na primeira fase da parceria com a Medstation, serão oferecidas soluções voltadas à jornada assistencial, telemedicina e inteligência artificial, com previsão de expansão para outras áreas do sistema de saúde norte-americano. “Estamos construindo uma ponte entre dois ecossistemas de saúde que podem aprender muito um com o outro. O investimento nos Estados Unidos vai fortalecer nossa presença internacional e trazer aprendizados valiosos para continuarmos inovando também no Brasil”, complementa Magnus.

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SENAI Pernambuco inaugura parque de inovação em Suape

Espaço reúne empresas, universidades e startups para desenvolver soluções em energia limpa e digitalização industrial O SENAI Pernambuco inaugura neste domingo (20) o SENAI Park, um parque de inovação e tecnologia instalado no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca. O espaço, inédito no estado, foi criado para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e atender às demandas da indústria local e nacional. Com 1,4 hectares de área, o SENAI Park foi projetado para abrigar empresas de diferentes setores, pesquisadores e instituições de ensino em um ambiente colaborativo. A infraestrutura conta com plantas-piloto que permitem testar soluções tecnológicas e processos produtivos antes da aplicação em escala industrial. Atualmente, o local abriga dois grandes projetos que envolvem 14 empresas e somam investimentos de R$ 100 milhões — um voltado à produção de baterias de lítio e outro à digitalização da cadeia do hidrogênio sustentável. Outros R$ 200 milhões estão em fase de captação. PARCEIRO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL A criação do parque representa um marco na consolidação do cluster de inovação industrial de Suape, iniciado em 2022. “O SENAI tem 82 anos de atuação em Pernambuco e se consolidou como parceiro da indústria, apoiando sua modernização e competitividade. O parque reforça esse papel ao integrar empresas, universidades e institutos de pesquisa em torno de soluções para desafios concretos da indústria”, afirma Camila Barreto, diretora regional do SENAI-PE. ESTRUTURA O parque é vinculado ao Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), credenciado como unidade EMBRAPII. A estrutura inclui um eletrolisador de 100 kW, tanques de armazenamento, célula a combustível e estação de abastecimento de veículos a hidrogênio. “Entre as metas do projeto estão operacionalizar tecnologias, colocá-las em funcionamento, tropicalizar o conhecimento, formar pessoas, desenvolver cadeias de fornecedores e estabelecer parcerias estratégicas para fomentar negócios em áreas temáticas específicas”, destaca Oziel Alves, diretor de inovação e tecnologia do SENAI-PE. A inauguração do SENAI Park é certificada como carbono free pela Ambipar e conta com patrocínios da Baterias Moura e do Banco do Nordeste (diamante), do Complexo de Suape, Neuman & Esser, Agemar e Siemens (ouro), além de Tecon Suape e APM Terminals (prata).

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Assespro e Softex anunciam fusão e lançam a APONTI para fortalecer o ecossistema de TI no Nordeste

Nova entidade une representatividade política e execução de projetos, consolidando a liderança do setor tecnológico pernambucano Durante coletiva realizada nesta terça-feira (14), as entidades Assespro Pernambuco e Softex Pernambuco anunciaram oficialmente sua unificação sob uma nova marca: APONTI. A união marca uma reestruturação estratégica que vai além da fusão administrativa, configurando-se como um novo modelo de atuação voltado ao fortalecimento do ecossistema de tecnologia da informação (TI) no Porto Digital e em todo o Nordeste. Nova marca, novo posicionamento A criação da APONTI resulta de um processo de integração que analisou a trajetória das duas instituições. Enquanto a Assespro PE se destacou pela defesa da categoria e pela representatividade política e social das empresas de TI, a Softex PE consolidou-se na execução de projetos, consultorias, capacitação de profissionais e fomento ao empreendedorismo. Juntas, elas formam agora uma entidade com “DNA compartilhado”, que combina visão estratégica, capacidade de articulação e foco em resultados. Missão e propósito da APONTI A APONTI nasce com o propósito de unir advocacy e negócios, promovendo um ambiente colaborativo onde ideias, conexões e oportunidades circulam livremente. Seu objetivo é construir pontes entre empresas, governos e sociedade, com base no diálogo e na busca pelo desenvolvimento sustentável do setor. A entidade assume a missão de representar coletivamente e agir de forma prática pelo avanço da inovação e da competitividade no Nordeste e no Brasil. Expansão e presença regional Com a unificação, a APONTI passa a reunir 534 empresas associadas, ampliando de forma significativa sua rede de atuação. A nova entidade reforça também sua presença fora da capital, contando com 60 associados no Agreste e 12 no Sertão, o que fortalece a capilaridade de suas ações em todo o estado. Formação de talentos e impacto nacional Além da atuação institucional, a APONTI mantém forte compromisso com a formação de profissionais. O Programa de Formação Acelerada em Programação (FAP) já atraiu 18.909 inscritos, formou 1.788 alunos e levou o ensino de tecnologia a 11 cidades. Já o Projeto Bolsa Futuro Digital (BFD) capacita 2.213 alunos em seis estados — Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará, Goiás e Maranhão — com 17.667 inscritos, demonstrando o impacto nacional das iniciativas da nova entidade.

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Crescimento do cheerleading atrai brasileiros para universidades nos EUA

Crescimento do cheerleading atrai brasileiros para universidades nos EUA

Modalidade mistura acrobacias, dança e sincronização e se consolida como porta de entrada para bolsas esportivas no exterior O cheerleading vem ganhando espaço no cenário esportivo internacional e se consolidando como uma das principais oportunidades para atletas brasileiros conquistarem bolsas esportivas em universidades norte-americanas. A modalidade, que combina acrobacias, saltos, dança e sincronização em apresentações de alto desempenho, é reconhecida pela International Cheer Union (ICU) como federação internacional, e embora ainda não faça parte do programa oficial dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, segue em busca de inclusão. Nos Estados Unidos, o esporte se expandiu de forma significativa no meio universitário. Tradicionalmente ligado à animação das torcidas em jogos de futebol americano e basquete, o cheerleading universitário evoluiu para competições de alto rendimento, com rotinas que exigem precisão técnica e trabalho em equipe. Essa transformação diferenciou a modalidade do chamado sideline cheer, voltado exclusivamente ao apoio de equipes esportivas, e impulsionou sua profissionalização no país. O crescimento da modalidade tem atraído cada vez mais atletas brasileiros interessados em desenvolver carreira esportiva e acadêmica nos EUA. Entre os nomes de destaque está Frederico Maradei, radicado no Condado de Orange, na Califórnia, e campeão do The Cheerleading Worlds 2024, o torneio mais prestigiado do circuito all-star mundial. Sua trajetória reforça o protagonismo brasileiro em um cenário competitivo dominado por grandes universidades e academias norte-americanas. Além da conquista mundial, Frederico atua como assistente técnico da Westcliff University, instituição campeã nacional, onde também foi capitão da equipe por duas temporadas. Sob sua liderança, a universidade foi vice-campeã da NCA College Nationals em 2022 e 2024, e campeã em 2023 e 2025. A equipe também brilhou no USA Collegiate Nationals, conquistando títulos consecutivos em 2024 e 2025 — feitos que consolidam a força da Westcliff no circuito universitário. Atualmente, o atleta integra o programa all-star The California All Stars – Rangers, uma das equipes mais vitoriosas do país. Em abril de 2024, mesmo enfrentando desafios comuns a atletas estrangeiros, como questões de visto, Frederico contribuiu diretamente para o sucesso dos Rangers, reforçando o papel crescente de brasileiros no cheerleading de elite internacional.

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Recife recebe pela primeira vez o Congresso Nacional de Executivos de Finanças

Evento reunirá João Campos, Raquel Lyra, Joaquim Levy e Eduardo Giannetti em debates sobre economia e inovação no CONEF 2025. Na foto, o palestrante Eduardo_Gianetti. O Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF 2025) transforma o Recife no epicentro das discussões sobre economia e finanças no próximo dia 24 de outubro. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Pernambuco (IBEF-PE), o evento reunirá grandes nomes da política, da economia e do setor produtivo nacional. Nomes de peso na programação Em sua 35ª edição, o CONEF será realizado pela primeira vez em Pernambuco e contará com a presença de João Campos, prefeito do Recife, e Raquel Lyra, governadora do Estado, além de participações especiais do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy e do economista e escritor Eduardo Giannetti. A programação inclui ainda o ex-governador Paulo Câmara, a sócia-líder de soluções em finanças da Deloitte, Caroline Yokomizo, o presidente da ANSERJUFE, Ubiratan Marques, e o CEO da MV, Paulo Magnus. Pernambuco no mapa da alta gestão financeira A escolha do Recife como sede segue a tradição do IBEF em realizar o congresso na cidade de origem do presidente em exercício — neste caso, o consultor pernambucano José Emílio Calado, que conduz seu primeiro ano de gestão à frente do órgão nacional. O IBEF-PE é presidido pelo advogado e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Antônio Mário Pinto, e reforça o papel estratégico do estado no debate econômico e empresarial brasileiro. Painéis sobre transformação digital e finanças do futuro A jornada começa às 9h, com palestra de abertura do prefeito João Campos e palestra magna de Joaquim Levy. O evento segue com um painel sobre transformação digital e inteligência artificial na saúde, com Ubiratan Marques e Paulo Magnus. À tarde, a governadora Raquel Lyra abre os trabalhos, seguida pela palestra magna de Eduardo Giannetti e um painel sobre tecnologias aplicadas à gestão financeira, comandado por Caroline Yokomizo, da Deloitte. O encerramento está previsto para as 18h. Serviço:📅 Data: 24 de outubro de 2025🕘 Horário: Das 9h às 18h📍 Local: Mirante do Paço, Recife – PE🏛️ Realização: IBEF-PE

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Frosty investe R$ 4,25 milhões em Pernambuco e amplia presença com 17 novas lojas

Com 35 anos de história, marca de sorvetes mais consumida do Nordeste acelera expansão e projeta entrada em novos estados até 2026 Crescimento acelerado no estado A Frosty vive um ano de expansão expressiva em Pernambuco. Em 2025, foram inauguradas 13 novas unidades e, até dezembro, mais quatro lojas devem entrar em operação, totalizando 17 aberturas no ano. O investimento destinado a essas operações soma R$ 4,25 milhões. Atualmente, o estado conta com 31 lojas em funcionamento. Segundo Edgard Filipe Segantini, diretor executivo da Frosty, o desempenho reflete o crescimento sustentado do setor. “Pernambuco é um estado muito importante para a nossa estratégia de expansão. O ritmo de inaugurações neste ano mostra a força da Frosty e a capacidade de crescer de maneira estruturada”, ressalta o executivo. Cenário otimista para o setor De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abrasorvete), o consumo no Brasil cresceu 8,5% em 2024, superando a expectativa inicial de 5%. Mais da metade das empresas do setor (56,4%) registraram aumento nas vendas durante a última alta temporada, impulsionadas pelo clima quente e pela diversificação de produtos. “A indústria está investindo cerca de R$ 100 milhões em inovação e ampliação de capacidade produtiva. O cenário é de confiança”, explica Segantini. Tendências e novos hábitos A Frosty também acompanha as mudanças no comportamento do consumidor, cada vez mais atento a uma alimentação saudável. “É natural que o público busque opções menos calóricas e mais naturais. Nossa linha Pura Fruta responde a essa demanda, com picolés sem açúcar, gordura, lactose ou glúten”, destaca Segantini. A marca ainda aposta em combinações queridas, como açaí com leite condensado e tapioca com leite condensado, unindo tradição e inovação. Modelo de negócio em expansão A empresa atua com lojas próprias e unidades no modelo de sócio-operador, formato que hoje representa 39 unidades em operação. Esse modelo permite ao investidor participar ativamente da gestão do negócio, o que fortalece o relacionamento com as comunidades onde a marca se insere. Novas fronteiras A Frosty avança para novos mercados. Em 2025, inaugurou as primeiras lojas fora do Nordeste, em Belém (PA), e planeja chegar a todos os estados nordestinos até 2026, incluindo Alagoas, Sergipe e Bahia. “Cada novo passo reforça nossa confiança no potencial do setor e no calor humano dos nossos consumidores”, conclui Segantini. Resumo de números: 13 novas lojas inauguradas em 2025 em PE 17 unidades previstas até dezembro R$ 4,25 milhões em investimentos no estado 31 lojas em operação em Pernambuco Mais de 130 unidades no Norte e Nordeste 35 anos de atuação da Frosty

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Moura Dubeux e Direcional Engenharia estudam parcerias para habitação no Nordeste

Iniciativa mira projetos residenciais de média e baixa renda nas principais capitais da região. Na imagem acima, Diego Villar, CEO da Moura Dubeux. Foto: Thiago Freire A Moura Dubeux, com forte presença no Nordeste, e a Direcional Engenharia, líder nacional em construção civil, anunciaram que estão avaliando potenciais parcerias em empreendimentos residenciais voltados ao segmento de média e baixa renda. "Essa aproximação faz parte da estratégia de diversificação com eficiência e escala, unindo o conhecimento da Moura Dubeux sobre o mercado nordestino à reconhecida experiência da Direcional Engenharia em habitação voltada ao público de baixa e média renda." O objetivo é analisar cada projeto individualmente, definindo os termos e condições conforme cada caso. Potencial de crescimento e sinergias As empresas estudam projetos em cidades como Salvador, Recife, Fortaleza e Natal, buscando identificar oportunidades que combinem expertises distintas para atender à demanda por moradias acessíveis. "A avaliação conjunta busca identificar empreendimentos que, se viabilizados, possam gerar sinergias relevantes, combinando expertises distintas para atender à crescente demanda por moradias acessíveis." A iniciativa pode representar um movimento estratégico no setor de construção civil e incorporação no Nordeste. Foco em soluções acessíveis e sustentáveis Entre as expectativas das companhias está o desenvolvimento de projetos que integrem soluções acessíveis e sustentáveis, alinhadas às políticas de incentivo habitacional vigentes no país. "No contexto dessas parcerias, as companhias vislumbram o desenvolvimento de projetos que unam soluções acessíveis e sustentáveis, alinhadas às políticas de incentivo habitacional vigentes no país, com expectativa de que os primeiros empreendimentos dessa nova frente sejam anunciados no segundo semestre de 2025." Cada projeto poderá passar por avaliação do CADE conforme necessário.

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