Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

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Expansão do Novo Atacarejo movimenta o mercado de trabalho no Agreste de Pernambuco

Rede varejista abre 510 vagas entre Toritama e Garanhuns, reforçando liderança no setor atacadista do Nordeste A rede Novo Atacarejo segue acelerando seu plano de expansão e acaba de inaugurar sua primeira loja de 2025 em Toritama, no Agreste de Pernambuco. A unidade, com 3.780 m² de área de vendas e mais de 9 mil itens disponíveis, gerou 300 empregos diretos e marca a 36ª loja da bandeira em operação entre Pernambuco e Paraíba. “Com estudos de mercado, percebemos a necessidade de pequenos estabelecimentos para se abastecerem no interior. Como também para atender famílias e pessoas empreendedoras que transformam alimentos para gerar renda”, destacou o CEO do grupo, Daniel Costa. A loja de Toritama oferece uma estrutura completa com estacionamento para 250 veículos, 20 caixas e serviços como açougue, padaria, hortifrúti e lanchonete. Localizada na Rua Vereador Otacílio Benedito da Silva, em Oncinhas, a loja funciona de segunda a sábado, das 7h às 21h, e aos domingos e feriados, das 7h às 18h. Loja de Garanhuns abre 210 vagas Além da nova loja em Toritama, o Novo Atacarejo anunciou a abertura de 210 vagas de emprego para a futura unidade em Garanhuns, também no Agreste. O processo seletivo, com apoio da Prefeitura e por meio da plataforma Talentos Garanhuns, ocorre de 4 a 25 de agosto. As oportunidades contemplam cargos operacionais, técnicos e de liderança, com inclusão de pessoas com deficiência. A nova loja integrará um plano de expansão que prevê outras quatro inaugurações ainda este ano em Pernambuco, consolidando a presença da marca em mais de 27 cidades. Rede varejista entre as maiores do país Fundado em 2019, o Novo Atacarejo é hoje a segunda maior rede do setor no Nordeste e figura entre os 20 maiores grupos varejistas do país, segundo a Abaas. Somente em 2024, a empresa inaugurou sete unidades e mantém mais de 8,7 mil empregos diretos. Com forte atuação regional e crescimento consistente, a marca se destaca no setor, com impacto positivo na geração de empregos no interior do estado. Serviço – Loja Toritama📍 Endereço: Rua Vereador Otacílio Benedito da Silva, 253, Lote Monte Verde I, Oncinhas, Toritama (PE)🕒 Horário: Seg. a sáb., 7h às 21h | Dom. e feriados, 7h às 18h📞 Televendas: (81) 97500-6153 / (81) 98372-3283📲 Ofertas: WhatsApp (81) 99750-07303 Serviço – Loja Garanhuns (em implantação)📝 Inscrições: novoatacarejo.jobs.recrut.ai ou talentosgaranhuns.com.br📅 Período de seleção: 4 a 25 de agosto🔗 Mais informações: novoatacarejo.com

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São João 2025 movimenta mais de R$ 1,1 bilhão e bate recorde de público em Pernambuco

Com 1,6 milhão de visitantes e 100% de ocupação em destinos estratégicos, festa consolida turismo junino como motor da economia no estado. Foto: Arthur Marrocos O São João de 2025 movimentou a economia de Pernambuco em junho. De acordo com dados do Observatório do Turismo de Pernambuco, a festa atraiu 1.636.257 visitantes, entre turistas e excursionistas, o que representa um crescimento de 15,88% em relação a 2024. A movimentação econômica acompanhou esse avanço: a receita bruta gerada pelo turismo chegou a R$ 1,19 bilhão, alta de 25,8% na comparação com o ano anterior. De Caruaru a Petrolina, passando por Arcoverde e Gravatá, 15 destinos alcançaram 100% de ocupação hoteleira. O gasto médio diário dos excursionistas também impressionou: R$ 725,21, valor 55% maior que o registrado em 2024. A motivação principal da viagem, para mais de 98% dos visitantes, foi participar das festividades juninas. “É um marco para o turismo e para a cultura de Pernambuco. O nosso São João cresceu em participação popular, movimentação econômica e projeção nacional”, destacou Kaio Maniçoba, secretário estadual de Turismo e Lazer. Além da presença física, a festa ganhou repercussão digital, com picos de busca no Google Trends, especialmente em 22 de junho. “Vivemos uma temporada histórica, em que a ocupação hoteleira chegou ao limite e a economia local foi fortemente impulsionada. Esse resultado é reflexo direto do trabalho sério e comprometido do Governo Raquel Lyra”, afirmou Eduardo Loyo, presidente da Empetur. O levantamento revelou ainda um elevado grau de aprovação do público: mais de 95% dos turistas disseram que voltariam ao São João em edições futuras. “Além de movimentar a economia, o São João cria vínculos afetivos e culturais. Isso prova que estamos entregando uma experiência memorável para o público”, ressaltou Maniçoba. Serviço📊 Balanço do São João 2025 em Pernambuco Novo Nissan Kicks chega à Eurovia com tecnologia inédita e expectativa de alta nas vendas Já disponível nas concessionárias Eurovia Nissan em Pernambuco, o Novo Nissan Kicks estreia com motor 1.0 turbo, câmbio de dupla embreagem banhado a óleo e pacote tecnológico inédito no segmento. Com todas as versões à pronta entrega, o modelo deve impulsionar o desempenho da marca na região. “Com a chegada de todas as versões às nossas lojas, esperamos um aumento de até 20% na procura já nas primeiras semanas”, afirma Fábio Santa Rosa Maraux, gerente geral da Eurovia Nissan. Planejamento sucessório Nathalia Fernandes, sócia do Urbano Vitalino Advogados, alerta para a importância das discussões sobre planejamento sucessório e gestão patrimonial. Com a proposta do Governo de Pernambuco para redução das alíquotas do ICD, em tramitação na Alepe, ela avalia que o momento é estratégico para famílias empresárias que desejam antecipar heranças e organizar doações com benefícios fiscais relevantes. A medida integra o novo programa de recuperação tributária estadual e pode representar uma economia significativa para os contribuintes.

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Consumo das famílias recifenses recua em junho, mas otimismo persiste

Queda atinge principalmente famílias com renda até dez salários mínimos, enquanto classes mais altas mantêm confiança elevada O Índice de Consumo das Famílias (ICF) do Recife apresentou nova retração em junho de 2025, registrando 101,0 pontos, uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior. O dado, divulgado pela Fecomércio-PE com base na pesquisa nacional da CNC, marca o quarto mês consecutivo de recuo no indicador. Ainda assim, o ICF permanece acima da linha dos 100 pontos, sinalizando que a percepção geral das famílias segue em uma zona de otimismo. O desempenho mais fraco foi puxado pela redução do consumo atual e por expectativas mais cautelosas para os próximos meses. Diferença de percepção entre faixas de renda A análise por faixa de renda revela disparidades importantes: enquanto domicílios com rendimento acima de dez salários mínimos marcaram 124,2 pontos no ICF, entre as famílias com até dez salários o índice foi de 98,8, abaixo da linha de otimismo. Esses dados confirmam que o consumo das classes mais altas segue menos afetado pelas incertezas econômicas, refletindo maior estabilidade no emprego formal e maior acesso ao crédito, segundo avaliação do economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima. Bens duráveis ainda preocupam famílias de baixa renda Entre os componentes do índice, o momento para aquisição de bens duráveis foi o único com alta em junho, crescendo 2,6%. Apesar disso, permanece abaixo da linha de satisfação entre as famílias de menor renda, 50,6% das quais ainda consideram o momento ruim para comprar eletrodomésticos e outros bens de maior valor. Já nas famílias com renda superior, 40,5% avaliam o cenário como favorável, evidenciando a desigualdade de percepção entre os grupos sociais. Inflação desacelera, mas juros e incertezas seguem pesando Para Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o cenário exige atenção. “Ainda que o ambiente inflacionário apresente desaceleração e a inadimplência venha apresentando sinais de alívio, a taxa de juros elevada e a instabilidade no cenário internacional seguem influenciando o comportamento das famílias. Há uma disposição ao consumo, mas ela convive com a necessidade de planejamento financeiro mais rigoroso, sobretudo entre as classes de menor renda”.

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Curso gratuito de Inteligência Artificial é lançado para clientes TIM

Iniciativa do Descomplica em parceria com a TIM oferece formação online com foco em empregabilidade e linguagem acessível Em parceria com a TIM, a plataforma educacional Descomplica lançou um curso gratuito e 100% online sobre Inteligência Artificial, exclusivo para clientes da operadora. Voltado para iniciantes, o curso apresenta uma trilha inicial com três módulos que introduzem os conceitos fundamentais da IA e ensinam a usar o Gemini, tecnologia desenvolvida pelo Google. Com apenas oito horas de conteúdo, a formação permite que qualquer pessoa, mesmo sem experiência prévia, possa dar os primeiros passos nesse campo em expansão. A formação foi desenhada com foco em empregabilidade e utiliza uma linguagem acessível, para democratizar o aprendizado em tecnologia. "O objetivo é permitir que qualquer pessoa, de qualquer lugar, possa dar os primeiros passos em IA, mesmo que nunca tenha tido contato com o tema", destaca o Descomplica. Para os que desejam aprofundar seus conhecimentos, há ainda uma trilha avançada opcional, composta por dois módulos extras por R$ 99, com conteúdos práticos e programação no-code. Serviço📚 Curso gratuito de IA – Descomplica + TIM👤 Quem pode acessar: Clientes TIM de qualquer plano💻 Como acessar: Clique aqui para acessar o hotsite e cadastre o número da sua linha TIM.

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Paulo Tadeu

Di2win avança na Europa com nova parceria em Portugal

Deep tech recifense firma colaboração com a Titanium Business Solution e consolida presença no mercado europeu A Di2win, empresa de base tecnológica embarcada no Porto Digital do Recife e referência nacional em hiperautomação de processos, acaba de fortalecer sua presença internacional com uma parceria estratégica com a Titanium Business Solution, sediada em Portugal. O acordo representa um passo importante na consolidação da atuação da deep tech na Europa, especialmente por meio da conexão entre os ecossistemas de inovação do Brasil e do Velho Continente. Convergência de culturas e mercados Com expertise em soluções de go-to-market e geração de negócios, a Titanium soma forças com a Di2win ao facilitar a entrada da empresa brasileira no mercado português, aproveitando a sinergia cultural e linguística. “A cooperação com um player português é facilitada pelo idioma, pela proximidade cultural, além de abrir portas, gerar oportunidades e garantir a presença da Di2win nos mercados-alvo”, afirma Paulo Tadeu, CEO da Di2win. A primeira solução conjunta já está em desenvolvimento, com foco nos desafios reais do cliente europeu. Soluções digitais para empresas tradicionais Segundo Deric Guilhen, CEO da Titanium, o diferencial da Di2win está em sua capacidade de traduzir fluxos manuais em dados e inteligência de processo. “Portugal é composto, sobretudo, por pequenas e médias empresas que ainda possuem processos antigos, manuais. O potencial da Di2win vai de encontro a essa demanda. Para que se entenda, podemos dizer que eles transformam papeis em dados, trazendo agilidade, confiabilidade, automação do fluxo dos processos. Então, a Di2win valida, chancela essa negociação”, pontua. Deep tech brasileira com base científica sólida A Di2win carrega em sua trajetória mais de 200 publicações científicas, 30 registros no INPI e o processamento de mais de 2 bilhões de documentos em suas plataformas. Com forte vínculo com a academia e soluções pioneiras em Processamento Inteligente de Documentos (IDP) e Gêmeos Digitais Organizacionais, a empresa consolida seu papel como uma das deep techs mais robustas do Brasil.

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Epidemia da Solidao

Solidão: um problema de saúde pública que afeta multidões

Segundo a OMS, ela se tornou uma epidemia global, provocada pelo modo de vida contemporânea que afeta de adolescentes a idosos e pode atingir não só a mente, como também influenciar no surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras. Esta é a primeira reportagem da série Epidemias Contemporâneas. *Por Rafael Dantas A solidão foi classificada desde 2023 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma epidemia global. No Brasil, apesar de toda a imagem de um País alegre e dançante, 38% das pessoas entrevistadas pela pesquisa Gallup-Meta State of Social Connections afirmam sentir-se solitárias com frequência e 5% disseram estar completamente isoladas socialmente. Sejam jovens ou idosos, o avanço desse tipo de sentimento tem múltiplas raízes contemporâneas e traz prejuízos reais para o organismo e o bem-estar de pessoas de todo o mundo. Rayssa Figueiredo, 33 anos, convive há quase 10 anos com o sentimento de solidão. Moradora da cidade de Olinda, a publicitária é casada e tem uma filha. Por muito tempo frequentou igrejas. Mas mesmo com a família e com o convívio em comunidades religiosas, ela luta contra essa sensação que começou com um momento de luto e de várias transições na vida. “A solidão começou no período da morte do meu pai, que coincide com o fim da faculdade, mudança de cidade e tomada da responsabilidade da casa”, explica. As dores desse sentimento mexem com seu estado emocional. “Hoje isso afeta meu humor de forma sufocante. O silêncio da solidão, mesmo que rodeada de pessoas, é constrangedor”. Apesar dessa dor ainda permanecer no seu cotidiano, ela já foi pior. Rayssa revela que houve uma época em que o silêncio era um gatilho para crises suicidas. Ela procurou ajuda com terapia, quando percebeu que se aproximaria uma nova tentativa de suicídio. “A solidão é a minha pedra amarrada na perna. Tem dias que consigo desamarrar a corda e deixar a pedra na cama, em outros momentos ela me afunda em um poço de melancolia” Além do acompanhamento profissional, ela afirma procurar não ficar sozinha fisicamente. E segue enfrentando dia a dia esse sentimento, buscando manter o contato com outras pessoas, mesmo que o ciclo se repita. Amaury Cantilino ressalta os impactos das grandes cidades, que impõem rotinas exaustivas, deslocamentos longos, jornadas competitivas e uma vida vivida em função do trabalho. “Nessa lógica, perdemos a convivência mais cotidiana com a família, com os vizinhos, com os amigos de infância.” RAÍZES DA SOLIDÃO A luta de Rayssa é vivida também por várias pessoas e já é considerada um desafio para a saúde pública. A própria OMS criou uma Comissão Internacional para Conexão Social para enfrentar essa nova pandemia. Após todos os traumas da Covid-19, o termo parece ser um exagero. Mas, segundo o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino, não é. “Podemos falar em uma verdadeira epidemia da solidão. O termo pode parecer exagerado à primeira vista, mas reflete um fenômeno crescente e silencioso que tem se espalhado em diferentes faixas etárias e classes sociais. Apesar dos avanços tecnológicos, do aumento da expectativa de vida e de vivermos em sociedades mais conectadas do que nunca, nunca estivemos tão sozinhos”, revelou o psiquiatra. As transições acentuadas no estilo de vida contemporâneo estariam relacionadas ao avanço da solidão. A migração de muitas pessoas para os grandes centros urbanos, distantes das suas famílias de origem, seria uma das razões apontadas pelo médico. Além da desconexão com os laços de parentescos, a própria dinâmica das metrópoles obriga a uma rotina com menor interação social e humanizada. “As grandes cidades oferecem muitas oportunidades, mas também impõem rotinas exaustivas, deslocamentos longos, jornadas competitivas e, frequentemente, uma vida vivida em função do trabalho. Nessa lógica, perdemos a convivência mais cotidiana com a família, com os vizinhos, com os amigos de infância. A informalidade das relações – aquele café sem pressa, a conversa na calçada ou o papo que surge do nada – foi sendo substituída por encontros marcados com antecedência e agendas lotadas. Estamos cercados de conhecidos, mas com cada vez menos amigos”, explicou Cantilino. As relações foram ficando cada vez mais profissionais ou mediadas por ferramentas digitais. Conhecer pessoas virou uma experiência de criar um networking. A conversa, a afetividade e o tempo juntos se transformou em uma troca de mensagens de texto ou o envio de emojis numa rede social. Um contexto mais distante que conduz a uma sensação de não pertencimento dos grupos sociais e, também, de não ter alguém por perto para compartilhar o cotidiano. Vários institutos de pesquisa apontam o Brasil nos primeiros lugares no ranking do uso das redes sociais. Porém, os milhares de amigos no Facebook, seguidores no Instagram ou conexões no Linkedin não se refletem em relacionamentos. O próprio WhatsApp, que é uma ferramenta muito relevante para aproximar as famílias e amigos distantes, com as chamadas de vídeo e a facilidade no compartilhamento de mensagens, acaba contribuindo também para o isolamento. Um estudo publicado em 2024 pela We Are Social e da Meltwater revelou que os brasileiros passam 9 horas e 13 minutos por dia na internet. EFEITOS NOCIVOS PARA A SAÚDE (NÃO APENAS MENTAL) A solidão é uma experiência comum e pode até ser positiva em certos momentos, mas merece atenção quando começa a provocar sofrimento e comprometer a qualidade de vida, alerta o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo. “A solidão faz parte da vida de todo mundo em algum momento e às vezes é até bom para o nosso autoconhecimento estar só. Mas ela passa a ser um problema quando se torna constante e começa a afetar o bem-estar. Se uma pessoa se sente sozinha com frequência, mesmo estando cercado de outras pessoas, está sempre triste, desanimada e perde interesse em coisas que antes eram prazerosas, pode ser um sinal de que algo não vai bem”. Além do sofrimento das pessoas que se sentem sozinhas, os efeitos na saúde são múltiplos e já comprovados cientificamente. “Diversos estudos mostram que essas pessoas têm mais risco de desenvolver depressão e ansiedade. Ela desorganiza o sono, afeta

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Suape bate recorde histórico com exportação de veículos da Stellantis

Operação com 4 mil unidades reforça protagonismo do porto pernambucano na cadeia automotiva do Nordeste O Porto de Suape alcançou um novo marco logístico com a maior operação de exportação de veículos da Stellantis em uma única remessa. Ao todo, 4.006 unidades produzidas na fábrica da montadora em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco, foram embarcadas rumo à Argentina. A operação envolveu o navio Dover Highway, da armadora K-Line, e ocorreu entre os dias 17 e 18 de junho no Cais 5, mobilizando dezenas de trabalhadores durante 48 horas contínuas. Parceria estratégica para o desenvolvimento regional Com marcas como Fiat, Jeep, Chrysler e RAM, a Stellantis se consolida como um dos principais motores da economia automotiva do Nordeste. “A Stellantis é um parceiro estratégico importante para o desenvolvimento de toda a região Nordeste. Temos atuado de forma contínua para aprimorar a infraestrutura do porto, garantindo operações cada vez mais ágeis e eficientes. Essa conquista é resultado do empenho coletivo e todos os envolvidos estão de parabéns”, afirmou Armando Monteiro Bisneto, diretor-presidente do Porto de Suape. Modelos e impacto regional O Jeep Renegade liderou o volume exportado, com 26% da carga, seguido pelo Jeep Compass (25%), Fiat Toro (24%), Ram Rampage (16%) e Jeep Commander (9%). Para a Stellantis, o feito sinaliza uma retomada positiva no mercado argentino. “Esse recorde confirma o fortalecimento das nossas operações na América do Sul e sinaliza uma retomada importante da demanda para a Argentina, um mercado estratégico para a Stellantis”, disse Emanuele Cappellano, presidente da empresa para a América do Sul. Hub automotivo em expansão no Nordeste Referência no Norte e Nordeste, o Hub de Veículos de Suape segue crescendo. Em 2024, o porto já movimentou 37.668 veículos até junho, sendo 77% oriundos da planta da Stellantis em Goiana. Em maio deste ano, o terminal havia registrado outro recorde: a importação de 5.459 veículos elétricos e híbridos da chinesa BYD. Com operações cada vez mais robustas, Suape reafirma seu papel como elo logístico estratégico na economia automotiva da região.

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Governo de Pernambuco e JetSMART lançam voo entre Recife e Buenos Aires

Companhia aérea low cost inicia operações no estado com quatro voos semanais e tarifas acessíveis Amanhã, 1º de julho, o Governo de Pernambuco e a companhia aérea JetSMART anunciam oficialmente uma nova rota internacional que conectará diretamente Recife a Buenos Aires. O lançamento do voo inaugural está marcado para às 11h, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no balcão de check-in da JetSMART. Com quatro frequências semanais – às terças, quartas, sextas e domingos –, os voos partirão da capital argentina às 5h, com chegada prevista ao Recife às 10h20. A expectativa da empresa é transportar cerca de 57 mil passageiros no primeiro ano de operação, impulsionando o turismo internacional e a economia local. Reconhecida por seu modelo de baixo custo, a JetSMART é uma companhia aérea chilena que vem expandindo sua presença na América do Sul. Sua chegada ao estado representa uma nova alternativa de conectividade para os pernambucanos e um incentivo à maior competitividade no setor aéreo regional. Agenda – Voo inaugural Recife–Buenos Aires📅 Data: Terça-feira, 1º de julho de 2025🕚 Horário: 11h📍 Local: Aeroporto Internacional dos Guararapes – balcão de check-in da JetSMART

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Indústria de Pernambuco ganha força e ocupa 2º lugar no Nordeste em valor da transformação

Fabricação de veículos lidera em receita, mas alimentos seguem como principal empregador no setor industrial do estado. Foto: Stellantis A Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA-Empresa) do IBGE revelou que, em 2023, Pernambuco contava com 5.649 empresas industriais com cinco ou mais ocupados, empregando um total de 208.711 pessoas. A indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias se destacou na geração de receita, com 23,07% da receita líquida de vendas, enquanto a indústria de produtos alimentícios manteve a liderança em geração de empregos, com 34,69% das vagas no setor. Ao longo da última década, o número de trabalhadores na indústria pernambucana caiu 11,46%, o que representa uma redução de 27 mil postos de trabalho. No entanto, houve reação nos últimos anos: entre 2020 e 2023, o contingente de empregados aumentou 9,5%, refletindo a retomada da atividade após os impactos da pandemia. Segundo o gerente de Análise Estrutural do IBGE, Marcelo Miranda, “a Pesquisa Industrial Anual busca retratar as características estruturais do segmento empresarial da atividade industrial no país, que são informações relevantes para a análise e o planejamento econômico das empresas do setor privado e dos diferentes níveis de governo”. No ranking nordestino do Valor da Transformação Industrial (VTI), Pernambuco aparece em segundo lugar (22,7%), atrás apenas da Bahia (33,4%), que perdeu participação nos últimos anos. Desde 2014, Pernambuco ganhou 5,5 pontos percentuais, impulsionado pelo fortalecimento da indústria de petróleo, ao contrário da Bahia, onde esse segmento perdeu relevância. O Ceará ocupa a terceira posição no ranking da região, com 17,1%. As empresas industriais de Pernambuco geraram R$ 136,3 bilhões em receita líquida de vendas em 2023, sendo R$ 126,8 bilhões oriundos das indústrias de transformação e R$ 512 milhões das extrativas. Juntas, essas empresas desembolsaram cerca de R$ 8 milhões em salários, retiradas e remunerações. A pesquisa é uma ferramenta para compreender o desempenho do setor industrial no estado e subsidiar estratégias de desenvolvimento econômico.

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Do colapso à reconstrução: o que fazer diante do fracasso da segurança pública?

Raul Jungmann explica, no Pernambuco em Perspectiva, por que o Brasil precisa de um Sistema Nacional de Segurança Pública antes que o crime organizado vença. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral O Brasil corre o risco de se tornar um narcoestado. Ou seja, o poder do tráfico ilegal de drogas está avançando em território nacional no domínio de instituições legítimas do País, como no poder político, empresarial e em instâncias jurídicas. O alerta foi feito pelo ex-ministro da Segurança Pública e da Defesa, Raul Jungmann, e pelo consultor Francisco Cunha, durante o encontro Pernambuco em Perspectiva - Estratégia de Longo Prazo, nesta semana. O projeto é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil e do Governo Federal. Para conter a escalada da violência e enfrentar o domínio das facções, ele defende que todos os esforços devem partir da criação de um verdadeiro Sistema Nacional de Segurança Pública (Susp). Enquanto o crime organizado está distribuído em praticamente todo o território brasileiro e com atuação até em outros países, o combate ao tráfico está fragmentado nos sistemas estaduais de segurança pública. Jungmann explicitou na sua apresentação que, constitucionalmente, não há coordenação central da segurança pública no Brasil. Ela é de responsabilidade estadual, sem articulação nacional nem vinculação orçamentária. O papel dos municípios também não é mencionado nesse esforço de combate à violência."O nosso sistema de segurança pública, que não é um sistema, é funcional à criminalidade, à violência e à insegurança do nosso País", criticou Raul Jungmann.  Associado a isso, o crescimento acelerado do encarceramento tem retroalimentado o tráfico. Com a superlotação do sistema prisional e nenhuma expectativa de regeneração dessa população, é criado um ambiente propício à entrada de uma massa cada vez maior de brasileiros a serviço das facções. “Nós tiramos bandido da rua e o que é que acontece? O que acontece é que nós estamos engordando os exércitos do crime organizado, que nos violenta, sequestra e mata”, relatou. A quantidade de indivíduos privados de liberdade no Brasil em 2024, segundo dados da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), é de aproximadamente 885 mil pessoas. Dez anos antes, esse número era de 622 mil. Trata-se da terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, que têm muito mais habitantes. Caso o ritmo de crescimento anual de 8,3% se mantenha, o País pode dobrar esse total até 2033. FORÇA ECONÔMICA DAS FACÇÕES Um estudo realizado pelo think tank Esfera Brasil estima que as facções criminosas podem movimentar até R$ 335 bilhões por ano apenas com o tráfico de cocaína no Brasil. O montante representa cerca de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) do País, evidenciando o poder econômico paralelo que sustenta o crime organizado. Além do tráfico de cocaína, as facções têm ampliado sua atuação para setores legais da economia brasileira. Essas organizações criminosas estão infiltradas em atividades como mineração, comércio de combustíveis, transporte público e mercado imobiliário, utilizando esses setores tanto para lavar dinheiro quanto para ocultar produtos de crimes. Ao todo, o estudo identificou 21 atividades com fluxos ilícitos em operação no Brasil, muitas delas com ramificações internacionais. “A degradação da segurança pública e o avanço do crime são fatores de grande impacto na realidade brasileira e estadual”, afirmou o consultor Francisco Cunha.  Ele mencionou, a partir de pesquisas e do noticiário, que as facções já controlam, por exemplo, mais de mil postos de gasolina no País. Um problema que tem chegado também ao Estado. “Segundo o presidente do sindicato dos postos de gasolina em Pernambuco, 30 postos já foram identificados como de propriedade do PCC”. Francisco Cunha alertou para a infiltração das facções não só no tráfico de drogas, mas em setores legais também. “A degradação da segurança pública e o avanço do crime são fatores de grande impacto na realidade brasileira e estadual”, afirmou. Essa influência financeira obtida a partir do tráfico e das atividades ilícitas permite às facções ampliar sua penetração em setores legais da economia, garantir a fidelidade de membros e aliados, e corromper agentes públicos. A combinação de recursos e controle fortalece o poder dessas organizações, dificultando ainda mais o enfrentamento da criminalidade no Brasil. RESISTÊNCIAS AO SUSP Apesar do risco que isso representa ao País, um fato dado nos diferentes grupos políticos que estiveram no Governo Federal é de que há o distanciamento – ou até a repulsa – ao envolvimento com essa pauta. Jungmann declarou no evento que governos de direita, centro e esquerda se esquivaram de puxar a bandeira do Susp. Diferentemente da Reforma Tributária, uma pauta complexa que avançou no Congresso Nacional graças à articulação conjunta dos estados, a agenda da segurança pública carece desse mesmo alinhamento de unidade política. O contexto de polarização vivido no Brasil contribui para esse desajuste.  “Há uma resistência pelo polo político. Nós temos eleição em 2026. Um governador de oposição, por exemplo, pode achar que isso pode ser uma vitória do governo central e não beneficia os projetos dele [e ser contrário ao SUSP]. Temos visto isso. A segunda resistência parte dos governadores e dos comandos policiais. Por quê? Porque temem a perda de poder”, sentenciou Jungmann. Essa disputa pelo poder é um fator importante que dificulta o avanço da unificação do sistema de segurança no Brasil. Porém, ele considera ser possível construir no debate público no Congresso Nacional uma solução mediada, que minimize os receios existentes hoje dos governadores e dos comandantes das forças policiais. A falta de um debate mais profundo sobre essa pauta, no entanto, impossibilita que sejam construídos consensos para a aprovação do Susp na Constituição. "Esse é um tema interdito. É um tema que vocês não vão ouvir falar sobre ele porque esse é um tema maldito. E ele é o coração das trevas daquilo que nós vivemos”, afirmou Jungmann. CAMINHO PARA APROVAÇÃO DO SUSP E EFEITOS ESPERADOS A constitucionalização do Susp precisa da aprovação via Proposta de Emenda à Constituição, com definição clara de competências e a garantia de

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