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Novas estratégias para incentivar a habitação no Centro do Recife

Para enfrentar o desafio de incentivar a moradia na região, estão em elaboração um planejamento de longo prazo para Centro do Recife, com foco especial na habitação; um projeto de revitalização da Ilha de Antônio Vaz e outro de recuperação urbana da Avenida Guararapes. As iniciativas foram apresentadas em evento no Rec’n’Play. *Por Cláudia Santos Incentivar a habitação no Centro do Recife é fundamental para revitalizar a região, que embora seja repleta de belas paisagens e da memória e do afeto dos recifenses, passou por décadas de degradação. Ao atrair pessoas e famílias para residirem no local, elas passam a ocupar os espaços da região, aumentando a movimentação dos bairros em diferentes horários, gerando demanda por bens e serviços, o que impulsiona a economia local. A estratégia é defendida por especialistas em urbanismo, tem sido aplicada com sucesso em várias cidades, mas não é nada fácil de ser implantada. Afinal, morar bem significa muito mais do que residir numa casa confortável. Implica também em ter segurança, acesso a serviços, áreas de lazer, espaços verdes. A boa notícia são as várias iniciativas implantadas com o objetivo de tornar o Centro um local desejável para morar. Entre as mais recentes estão três planos impulsionados pela Prefeitura do Recife: o Centro do Recife — Na Rota do Futuro (um planejamento de longo prazo para a região, com foco especial na moradia), um projeto de revitalização da Ilha de Antônio Vaz e outro de recuperação urbana da Avenida Guararapes. Existem ainda empreendimentos privados, como o retrofit do Edifício Sertã, localizado nessa icônica avenida. Todas essas ações foram debatidas na mesa-redonda Desafios da Habitação no Centro do Recife, durante o Rec’n’Play. “São iniciativas importantes, mas temos que ter em mente que as soluções requerem tempo para ter resultados. Afinal, foram décadas de degradação que afetaram o Centro”, ressalvou Francisco Cunha, arquiteto e urbanista, sócio da TGI Consultoria, presidente do Conselho de Administração da Aries — Agência Recife para Inovação e Estratégia, e responsável pela curadoria do evento. UM PLANO DE LONGO PRAZO PARA O CENTRO É nesta perspectiva de longo prazo que foi concebido o plano Centro do Recife – Na Rota do Futuro, pela Aries, a partir da solicitação da Prefeitura do Recife por meio do Recentro. O plano abrange os bairros de Santo Amaro, parte da Boa Vista, do Recife, Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra, sendo que esses quatro últimos – que compõe a Ilha de Antônio Vaz — é considerado o perímetro prioritário. Fruto da escuta popular e do conhecimento técnico de diversas áreas, tem como meta para alcançar seus objetivos o ano de 2037, quando a cidade será a primeira capital do País a completar 500 anos. “O propósito é promover o desenvolvimento eficiente e relevante para o Centro do Recife, coordenar as diversas iniciativas e já existentes e elaborar prioridades que levem um processo combinado de reabilitação urbana, de dinamização econômica, conservação ambiental e patrimonial e melhoria na qualidade de vida, sendo que o objetivo maior é habitar o Centro”, elencou Ciro Pedrosa, gestor de projetos da Aries, durante a apresentação no Rec’n’Play. Para alcançar essa finalidade, Pedrosa destaca que o plano parte do pressuposto de que a estratégia comporta muito mais do que ocupar espaços físicos de moradia na região. “Envolve a ideia de viver o Centro de forma plena, com pessoas que andam, trabalham, interagem e experimentam o espaço urbano em sua totalidade”, explica. Por isso, foram estabelecidos seis programas que abrangem, além do estímulo à habitação (programa denominado Centro para Morar), a inclusão social, com destaque para a questão dos moradores em situação de rua (Centro Inclusivo), as atividades econômicas e os equipamentos culturais (Centro Dinâmico), a segurança (Centro Seguro), a mobilidade (Centro em Movimento) e as áreas verdes (Centro Parque Resiliente). A ideia é promover um crescimento da população residente do Centro do Recife, por meio de moradias acessíveis e qualificadas e uma maneira de viabilizar esse propósito previsto no plano é o retrofit de imóveis para habitação. “O objetivo principal é incentivar a reabilitação de edificações históricas para uso habitacional, visando modernizar os sistemas estruturais e operacionais de edificação em conformidade com a legislação patrimonial”, informa Inês Domingues, analista de projetos da Aries. O foco prioritário para imóveis retrofitados seria no entorno da Rua da Imperatriz, porção norte de Santo Antônio e porção sul e central do Bairro do Recife. Outra iniciativa é o estímulo à habitação de interesse social, que seria viabilizada com mecanismo de financiamento específico, com o intuito de aumentar a quantidade de famílias de baixa renda vivendo no Centro, além de reduzir o déficit habitacional. A prioridade da sua implantação seria nas ZEIS (zona especial de interesse social). O aluguel social também é previsto no plano para contemplar famílias de baixa renda, em especial nos bairros de Santo Antônio, Boa Vista e Cabanga. O financiamento seria pela PPP (parceria público- -privada) Morar no Centro, voltada para famílias cuja renda seja a partir de um salário mínimo até o teto de 3,5 salários mínimos. O projeto é fruto de uma parceria da prefeitura com o Governo Federal, além da Caixa Econômica Federal. “Essas iniciativas permitem que o Centro tenha moradores com níveis de renda diversificados. A mistura de classes sociais é importante também para vitalidade econômica e social de qualquer território”, justifica Inês. ILHA DE ANTÔNIO VAZ INTEGRADA Não por acaso, a Ilha de Antônio Vaz é prioridade do plano Centro do Recife – Na Rota do Futuro. Trata-se de uma das áreas mais degradadas do Centro e, ao mesmo tempo, que apresenta grandes possibilidades de implantação de moradias. O curioso é que poucos recifenses têm noção de que Santo Antônio, São José, Joana Bezerra e Cabanga compõem essa ilha, isto é, não concebem esses bairros como um território integrado. Essa percepção, como ressaltou Francisco Cunha em artigo na Algomais, foi perdida com a deterioração urbana sofrida pela região que, por ironia, é fruto do primeiro plano urbanístico da cidade, concebido no governo de Maurício de Nassau em

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Lia de Itamaracá assumirá secretaria de turismo e cultura da ilha

Ícone da cultura pernambucana é nomeada por prefeito eleito Paulo Galvão. Foto: Ytallo Barreto A cirandeira Lia de Itamaracá, reconhecida como um dos maiores ícones da cultura popular de Pernambuco e do Brasil, foi anunciada como futura secretária de turismo e cultura da Ilha de Itamaracá. O prefeito eleito do município, Paulo Galvão (PSDB), oficializou a escolha nesta quarta-feira, 20 de novembro, celebrando o Dia da Consciência Negra. Aos 80 anos e com mais de cinco décadas dedicadas à arte, Maria Madalena Correa do Nascimento, conhecida como Lia de Itamaracá, assume pela primeira vez um cargo público para representar oficialmente a cultura e o turismo da região. Sua nomeação sinaliza a valorização de suas contribuições para a música e a cultura local, especialmente como embaixadora da ciranda. A escolha de Lia simboliza o compromisso com a preservação das tradições culturais e a promoção turística da ilha. A cirandeira traz consigo um vasto legado artístico, reconhecido internacionalmente, que será essencial para potencializar a identidade cultural e as oportunidades no setor turístico do município. “Estou muito feliz. Meu papel será parecido com algo que eu já faço, que é o de levar o nome de Itamaracá para todo o Brasil e para o mundo, só que agora como Secretária. Quero abrir portas para trazer investimentos para a Ilha que eu carrego no meu nome”, diz Lia.

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Trilogia “Minicontos & Gracejos” de Joca Souza Leão chega ao Recife

Publicitário e escritor lança obra que une humor, política e literatura no Parque da Tamarineira O publicitário e cronista Joca Souza Leão lançará sua trilogia “Minicontos & Gracejos” no dia 28 de novembro, às 17h30, no Parque da Tamarineira, zona norte do Recife. Publicada pela editora Cubzac, a obra é composta por três minilivros com estilos e temas variados, unindo humor, criatividade e ousadia em uma experiência literária única. A trilogia apresenta volumes distintos, cada um identificado por uma capa colorida. O primeiro, de capa amarela, aborda temas como humor, política, questões sociais e amor. O segundo, com capa azul, traz textos curtos com até sete palavras. Já o terceiro volume, de capa vermelha, intitulado “Libidinosos e Safadinhos”, explora minicontos mais ousados. O projeto gráfico é assinado por Ricardo Melo, com capas de João Souza Leão e coordenação editorial de Deborah Echeverria. Joca Souza Leão, conhecido por sua trajetória premiada na publicidade e por suas crônicas publicadas em jornais e antologias, traz em “Minicontos & Gracejos” uma nova proposta narrativa. Autor de obras como Pano rápido (2011) e Crônicas e 50 histórias miúdas (2016), ele reafirma seu talento para transformar temas cotidianos em textos marcantes e reflexivos. ServiçoLançamento da trilogia “Minicontos & Gracejos”Data: 28 de novembro de 2024Hora: 17h30Local: Parque da Tamarineira, zona norte do Recife.

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“O trabalho que desenvolvemos com arte muda a vida das pessoas”

A bailarina e diretora do Aria Social, Cecília Brennand, conta como centenas de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social vislumbraram novas possibilidades em suas vidas ao frequentarem as aulas de dança e música do projeto. Ela também fala do desafio de obter patrocínios e dos espetáculos produzidos pela organização que fazem sucessos nos teatros do Recife e do Sudeste. Além de ser fonte de bem-estar, a arte é também um instrumento que realiza, de maneira prazerosa, o desenvolvimento cognitivo, ajudando as pessoas a pensarem com criatividade e a refletirem sobre o mundo. Um exemplo desse efeito transformador da arte pode ser constatado no trabalho realizado pela organização Aria Social. Ao oferecer aulas de dança, iniciação musical e língua portuguesa, o projeto abriu a percepção de crianças e jovens de comunidades em vulnerabilidade social que vislumbraram novas possibilidades para suas vidas. E são muitas as histórias de sucesso, como a de ex-alunos que seguiram o caminho das artes, a exemplo de Madson de Paula, que mora em São Paulo e atua em musicais no Sudeste, ou Bruna Camila, proprietária de uma escola de dança na sua comunidade onde ensina 70 alunos. Mas também há casos de pessoas que ao entrarem em contato com as expressões artísticas , sentiram-se estimuladas a seguir por diferentes áreas profissionais. É caso de Fred Ramon, que passou em nove universidades americanas e hoje estuda Ciência da Computação e Estudos Globais na Whittier College, em Los Angeles (EUA), ou Ruth Gomes, que faz mestrado na área de fisioterapia. “No Aria, 60% nos nossos alunos vão para a universidade”, orgulha-se Cecília Brennand diretora da entidade que atende 520 alunos, com idades a partir dos seis anos. Bailarina e ligada às artes, Cecília concebeu a organização inspirada num projeto da Edisca, de Fortaleza, e também inclui entre as atividades apresentações de espetáculos de dança, que já percorreram vários teatros no Recife e no País. Nesta conversa com Cláudia Santos, realizada na bela sede do projeto, situada no bairro de Piedade, ela conta a trajetória do Aria Social, fala dos desafios de obter patrocínio e dos planos para o futuro do projeto. Como começou sua trajetória no mundo das artes? Minha formação é em dança. Quando decidi me dedicar a essa arte, não havia faculdade de dança aqui, então fui aprender com Mônica Japiassú. Sou cria dela em todos os sentidos, na forma de pensar, de dançar valorizando a expressão verdadeira, a emoção, a beleza do movimento que vem de dentro para fora. Não conheço ninguém que deu aula para criança como ela. Com formação clássica, estudou na Rússia, fez arte dramática com Fernanda Montenegro e foi responsável por trazer a arte moderna para Pernambuco. Comecei como bailarina e, aos 16 anos, passei a dar aulas de dança no salão e no jardim da casa onde morava com minha mãe, na rua Benfica. Dei aulas de dança para crianças e de alongamento para adultos durante 10 anos, mas meu forte foi trabalhar com o público infantil. No final dos anos 1980, comecei a fazer produção de espetáculos, foi quando conheci o coreógrafo tcheco Zdenek Hampl, por meio de Mônica Japiassú. Em 1991, abri a produtora Sopro de Zéfiro. Depois, passou a se chamar Aria, quando abri o CNPJ para o Projeto Aria Social. Como produtora na Sopro de Zéfiro, fiz três espetáculos, todos coreografados por Zdenek Hampl. Um deles inspirado na obra de Francisco Brennand e os outros dois foram Peles da Lua e Lua Cambará, que é um conto de Ronaldo Correia de Brito com música composta por Zoca Madureira. Depois entrei para as artes plásticas, atuei 10 anos com uma galeria aqui onde funciona hoje o Aria Social. Fiz muitas exposições importantes, como a de Siron Franco. Mas amo dar aulas. Comecei o Aria dando aulas de dança para crianças. E como surgiu a ideia do Aria enquanto projeto social? Quando minha mãe alugou a casa, na época em que eu era bailarina e produtora, fiquei sem espaço para dançar e sem escritório. Então, surgiu a ideia de construir o Aria para ser um templo da arte, um espaço para produção de espetáculos. Compramos o terreno em Piedade, o bairro onde eu morava e que, na década de 1990, era um deserto, mas havia o projeto de construção do Shopping Guararapes e sabíamos que ia crescer. O nome era Ária Espaço de Dança e Arte porque era destinado à dança mas, por influência da minha mestra Mônica Japiassú, eu queria abrigar as outras artes, como artes plásticas e música. Em 2004, conheci em Fortaleza o Edisca, um projeto social com dança, aula de artes, refeitório para as crianças. Era incrível! Tinha até um trabalho com as mães. Fiquei louca pelo projeto e pensei: é isso que quero para minha vida. Até então, aqui, praticamente, só acontecia dança, porque as crianças não tinham tempo, faziam outras atividades como inglês, computação, e a maioria não tinha orçamento para fazer dança e música. Então, eu planejei: “com um projeto social, vou conseguir patrocínio para que as crianças possam vivenciar a música também”. Em parceria com a Escola Conviver, tinha indicações de quem estava precisando, como os projetos Casa Carolina e Pró-Criança. Comecei o Aria Social com 50 alunos de canto e havia 300 alunos particulares. Aos poucos foram entrando mais alunos no social e fui fazendo uma transição. Depois, além das aulas de dança, a escola toda passou a fazer aula de música. Qual é a configuração do Projeto Aria Social hoje? Quais atividades que vocês promovem? A escola inteira vivencia aulas de dança e canto. As crianças aqui têm aulas de dança, canto, flauta, violão, língua portuguesa. Temos a turma de Arte-Educação, com mais de 350 crianças, a partir dos 6 anos de idade, e a turma de Formação Artística, com cerca de 60 jovens, entre 16 e 17 anos de idade, que querem realmente vivenciar a vida artística, têm uma carga horária bem maior, de três dias na semana, a manhã toda, inclusive almoçam aqui. São

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Festival Circo Preto leva arte e cultura às escolas públicas do Recife

Semana da consciência negra celebra ancestralidade com espetáculos gratuitos e programação diversificada Na Semana da Consciência Negra, o Festival Circo Preto – Negritude no Centro do Picadeiro chega às escolas públicas do Recife com apresentações circenses gratuitas que unem arte, cultura e ancestralidade. Pela primeira vez, as escolas se transformam em palcos para o evento, que busca valorizar a cultura afro-brasileira e formar novas plateias. A programação, que conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Prefeitura do Recife, reúne espetáculos de Pernambuco, Paraíba e Minas Gerais até o dia 1º de dezembro. Nesta quinta-feira (21), as atividades começam na Escola Municipal João Pessoa Guerra, na Várzea, com o espetáculo “Um Curto-circuito de Risos!”, do Palhaço Gambiarra (PE), prometendo diversão com números de malabarismo e equilíbrio. Às 16h, a Trupe Circuluz apresenta “Círculo Brincadeira” na Escola Santa Edwiges, em Afogados, explorando elementos das culturas afro-brasileira e indígena em uma narrativa lúdica. Na sexta-feira (22), a Escola Municipal Célia Arraes recebe o Palhaço Bam Bam, da Paraíba, com o espetáculo “Arara Azul”, que combina música, mágica e interação com o público. No sábado (23), o Coletivo Ilusório, de Minas Gerais, apresenta “Intermitente” na Escola Pernambucana de Circo, às 18h, mesclando teatro de sombras e malabarismo. Encerrando o fim de semana, o Coletivo 3º Ato (PE) apresenta “Frevo na Ponta do Nariz” no domingo (24), às 16h, em Santo Amaro, com uma combinação de música ao vivo, palhaçaria e histórias sobre o frevo, exaltando a cultura pernambucana. ServiçoFestival Circo Preto – Negritude no Centro do PicadeiroPeríodo: 16 de novembro a 1º de dezembroEntrada: GratuitaInformações: Instagram do Festival

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Mutirão da casa própria movimenta mercado imobiliário no recife

Evento oferece imóveis subsidiados e condições especiais até 1º de dezembro O estacionamento do Shopping Recife sedia, a partir desta sexta-feira (22), o Mutirão da Casa Própria, promovido pelo Hub Nogueira Corretores, com apoio da Caixa Econômica Federal e do governo de Pernambuco. A iniciativa segue até 1º de dezembro e ocorre em plena temporada de Black Friday, buscando impulsionar o setor imobiliário com ofertas subsidiadas pelos programas habitacionais Minha Casa Minha Vida e Morar Bem. No evento, estarão disponíveis centenas de opções de imóveis, incluindo lançamentos e unidades em estoque de grandes construtoras como MRV Engenharia, Exata Life Engenharia e Direcional. Segundo Paula Carolina, CPO do Hub Nogueira, o objetivo é facilitar o acesso à casa própria com descontos exclusivos para famílias com renda a partir de um salário-mínimo. As unidades estão distribuídas em localidades estratégicas da região metropolitana, como Candeias, Paulista e Olinda. O mutirão contará com suporte completo para os participantes. Correspondentes da Caixa Econômica realizarão análise e aprovação de crédito no local, enquanto corretores especializados fornecerão atendimento personalizado para ajudar os clientes a escolherem a melhor opção de acordo com sua renda. “Nosso time está animado para tornar o sonho da casa própria acessível a mais pessoas. Esse é um marco no calendário do mercado imobiliário pernambucano”, celebra Paula. ServiçoMutirão da Casa Própria Hub NogueiraPeríodo: 22 de novembro a 1º de dezembroLocal: Estacionamento do Shopping Recife, entrada da RiachueloHorário: segunda a sábado, das 9h às 22h; domingo, das 12h às 21h

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Porto de Suape é premiado com selo Pró-Clima por gestão sustentável

Complexo pernambucano se destaca na categoria Ouro durante o Encontro Anual da ABDP O Porto de Suape foi reconhecido com o selo Pró-Clima na categoria Ouro, uma distinção da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos (ABDP) que premia iniciativas de destaque na redução de emissões e práticas ambientais responsáveis. Além de Suape, também receberam o selo Ouro o Porto do Itaqui, o Portonave e a Transbrasa. O prêmio foi entregue durante o primeiro dia do Encontro Anual da ABDP, sediado no auditório da estatal portuária, na segunda-feira (18). Outros portos também foram reconhecidos: na categoria Diamante, os destaques foram o Porto Sudeste, Santos Brasil e Porto do Açu; na Prata, venceu a VPorts, responsável pelos terminais de Vitória, Vila Velha e Barra do Riacho; e na Bronze, o Terminal Portuário Santa Catarina foi o premiado. O evento, realizado no Complexo de Suape, reuniu lideranças do setor para debater estratégias de descarbonização no transporte aquaviário e operações portuárias. No segundo dia, a programação contou com um encontro de CEOs e um Demoday, que apresentou soluções inovadoras de empresas voltadas à descarbonização. À tarde, os participantes realizaram uma visita técnica às instalações do Porto de Suape, conhecendo de perto as iniciativas sustentáveis implementadas no local. “A aliança busca transformar as diretrizes de descarbonização em ações concretas. Este encontro é uma resposta às demandas urgentes de mitigação climática, promovendo um futuro portuário competitivo e alinhado com os princípios da sustentabilidade”, afirmou Luane Lemos, coordenadora-geral da ABDP.

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Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

Desigualdade racial é realidade percebida pela maioria dos brasileiros Foto: Freepik (Da Agência Brasil) Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro. Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros. Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”. O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas. O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados. Saúde mental Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental. Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção. Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”. Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.” A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais. Racismo é crime De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível. A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos. As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão. Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.

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Réveillon Recife Marina receberá Gipsy Kings

Celebração no Complexo Porto Novo Recife combina sofisticação, gastronomia e atrações internacionais O Complexo Porto Novo Recife será palco do Réveillon Recife Marina 2025, uma celebração marcada por exclusividade e experiências únicas. Com o tema “Volare”, que simboliza leveza e liberdade, o evento acontecerá no dia 31 de dezembro de 2024, oferecendo serviços premium, uma queima de fogos deslumbrante e apresentações musicais de artistas renomados, como os Gipsy Kings, Spok e a bateria da Mangueira. O evento terá duas áreas, o espaço mesas e o espaço lounge, ambos com serviço all inclusive. Além da música, a festa contará com buffet completo, incluindo pratos exclusivos das ilhas gastronômicas do Restaurante Bargaço e da Trattoria Toscana, com destaque para o arroz de polvo e o rigatone gratinado ao creme de queijo Prima Donna. Para maior conforto, haverá um espaço kids e o espaço spa & beauty, com massagens e retoques de maquiagem. O Réveillon também inclui pacotes de hospedagem no Novotel Recife Marina, que oferece três noites de estadia, café da manhã e acesso à festa. O estacionamento estará disponível a partir das 18h, com tarifas acessíveis, e quem desejar poderá chegar de embarcação, utilizando os serviços da Recife Marina. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos em lojas físicas e pelo site oficial do evento. Mais informações estão disponíveis no Instagram oficial do Réveillon Recife Marina. Serviço:Data: 31 de dezembro de 2024Local: Complexo Porto Novo RecifeIngressos: www.reveillonrecifemarina.com e lojas Ticket Folia (RioMar, Boa Vista, Shopping Recife)Hospedagem: Novotel Recife Marina

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​11ª Jornada de Direitos Humanos começa nesta quarta-feira (20)

Evento reúne atividades gratuitas entre 20 de novembro e 10 de dezembro com foco na inclusão e no respeito aos direitos fundamentais A Prefeitura do Recife promove, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, a 11ª jornada de direitos humanos. Com o lema “A paz é um direito”, o evento busca refletir sobre os avanços sociais e estimular ações que promovam igualdade, respeito e dignidade para todos. A programação inclui passeios culturais, formações, rodas de diálogo e ações itinerantes, abordando temas como igualdade racial, mediação de conflitos e inclusão de diferentes grupos sociais. No dia 20 de novembro, dia da consciência negra, a secretaria de turismo e lazer apresentará o espetáculo “Referências do fuzuê”, na pracinha de boa viagem, a partir das 18h30. Já no dia 21, a gerência da pessoa idosa realizará o seminário “Navegar é preciso”, no bloco a da Unicap, das 8h às 12h, celebrando 10 anos de inclusão digital para idosos. Outros destaques incluem formações sobre primeira infância antirracista, lançamentos de materiais sobre acessibilidade e o relatório de 10 anos do centro de cidadania lgbti+, além de uma pedalada inclusiva no dia 8 de dezembro. “Num contexto de guerras, violências e intolerâncias, é importante afirmarmos a paz enquanto propósito para uma sociedade mais justa e democrática”, destacou Elizabete Godinho, secretária executiva de direitos humanos do Recife. A iniciativa busca envolver a sociedade em uma ampla discussão sobre cidadania e garantir visibilidade a ações que assegurem os direitos humanos. serviço

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