Cepe lança novos títulos e leva programação para Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pela primeira vez, a Cepe Editora estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação e estande próprios. A editora levará 11 autores e mais vinte títulos para a 26ª edição do evento literário, que acontece de forma presencial depois de um hiato de quatro anos. Com previsão de lançar cinco novos títulos – livros vencedores do 6ª Prêmio Cepe Nacional de Literatura e as duas novas produções do poeta português Nuno Félix da Costa , a Cepe Editora promoverá momentos de conversas e autógrafos com os escritores de seu catálogo, entre eles, a poeta Cida Pedrosa, a escritora portuguesa Isabel Lucas e Frederico Toscano, autor de Yes, nós temos Coca-Cola e À Francesa: A Belle Époque do comer e do beber no Recife (3º lugar do Jabuti 2015 na categoria Gastronomia). A Bienal SP 2022 acontecerá entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, na capital paulista.

“Desde 2020, a Cepe vem publicando autores de destaque da região Sudeste. A nossa intenção em ocupar um espaço próprio na Bienal Internacional do Livro de São Paulo é apresentar aos leitores, principalmente do Rio e de São Paulo, a variedade do catálogo de uma editora publica de Pernambuco que não se restringe à publicação de autores regionais”, destaca o presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão.

A Cepe inicia sua programação na bienal, no dia 02, com a escritora Cida Pedrosa, autora dos livros Gris e Solo para Vialejo, este último vencedor do Prêmio Jabuti 2020, nas categorias Livro do Ano e Poesia. Cida Pedrosa falará sobre sua produção poética em bate-papo mediado pela também poeta, professora e pesquisadora Jhenifer Silva. “Eu tô muito feliz de lançar, nesse grande espaço de difusão da literatura, o meu livro Solo para Vialejo e com a oportunidade de uma roda de conversa sobre ele”, declara Cida, primeira mulher pernambucana a levar a principal categoria da premiação mais importante da literatura nacional.

Outro destaque da programação é a participação da jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas, autora do livro Viagem ao País do Futuro, na terça-feira (05), às 14h30. Curadora da programação do estande de Portugal – país convidado de honra da Bienal SP 2022 -, Isabel falará sobre o processo de criação do seu livro, que foi lançado pela Cepe em parceria com a associação portuguesa Oceanos. Viagem ao País do Futuro é fruto de 12 ensaios-reportagens realizados entre 2019 e 2020, período em que a autora percorreu o Brasil guiada por cânones da literatura nacional, com o objetivo de entender um país tão culturalmente diverso.

Clássicos como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serviram como ponto de partida para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte. No estande, ela conversará com a jornalista e editora Gianni Gianni.

Lançamentos – No dia 06, às 18h, a editora fará o lançamento dos títulos vencedores do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura: o romance Extremo Oeste, do paranaense Paulo Fehlauer; o livro de contos Teresa Decide Falar, da maranhense Lindevania Martins; e Motivos para Cavar a Terra, da poeta paulistana Lilian Sais.

Em Extremo Oeste, primeiro romance de Paulo Marcelo Fehlauer, a história é ambientada em Guaíra – cidade do oeste paraense, ocupada pelos indígenas, invadida pelos espanhóis e impactada pela hidrelétrica de Itaipu – fazendo emergir, na intensa busca do protagonista por um amigo de infância, traumas históricos e pessoais. Em Teresa Decide Falar, quarto livro de contos de Lindevania Martins, a experiência de viver em um mundo limitante, e as consequências de quem opta em romper fronteiras, percorre as 15 narrativas apresentadas no livro. Em Motivos para Cavar a Terra, vencedor na categoria Poesia, Lilian Sais discute temas contemporâneos, como as relações de trabalho, a pandemia da covid-19 e o superaquecimento global, posicionando seu olhar para a questão feminina.

Poeta, ensaísta, fotógrafo, pintor e psiquiatra, o escritor português Nuno Félix da Costa, lança na Bienal de São Paulo as obras inéditas manual para ser humano (poema) e o mim impossibilitado do acontecer (ensaio). Contemporâneos e escritos de forma paralela, os livros que saem pelo selo da Cepe e serão apresentados em evento no estande de Portugal, no dia 9, às 18h, em iniciativa que tem como parceiras a Oceanos Cultural e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) do governo português.

Vencedora da segunda edição do prêmio da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a escritora Andrea Nunes integra um seleto grupo de mulheres a manter uma robusta produção ficcional de suspense no país. Autora de títulos como A corte infiltrada: Quem controla o controlador?, O código numerati: conspirações em rede, Jogo de Cena e Corpos Hackeados (esses dois últimos pela Cepe Editora) – ela estará no estande na sexta-feira (08). “Num momento em que o mundo, em meio a guerras e doenças, redescobre a urgência de viver encantado, poder emprestar voz à autoria feminina de suspense no Brasil e contribuir com esse debate é, a um só tempo, privilégio e responsabilidade”, destaca.

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