Gente & Negócios

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Rafael Dantas

Cooperativas do setor sucroalcooleiro criam primeira central no Nordeste

Quatro cooperativas do Nordeste, duas de Pernambuco e duas de Alagoas, estão criando a primeira Central de Cooperativas. A iniciativa contribuirá para reduzir o custo das compras e aumentar a competitividade das vendas com o ganho de escala que essa aliança trará para os cooperados.

“Vimos uma oportunidade com essa central. Estamos trabalhando firme para que aconteça no primeiro semestre do próximo ano, provavelmente entre março e abril. Com isso seremos o segundo maior conglomerado de produção de açúcar do Nordeste. Isso nos trará competitividade, com maior suporte para compras e vendas. Como no nosso negócio a margem de lucro é muito pequena, mas os volumes são grandes, qualquer ganho representa muito dinheiro”, explica o presidente da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf), Alexandre Andrade Lima. O dirigente também preside da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco e da Federação dos Produtores de Cana do Brasil.

A Coaf, por exemplo, realizou em 2020 a sua primeira experiência de exportação, enviando para o mercado internacional cerca de 10 mil toneladas.

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QUATRO COOPERATIVAS PERNAMBUCANAS SÃO SELECIONADAS PARA PROJETO NACIONAL DE INTERCOOPERAÇÃO

O Programa Brasil Mais Cooperativo divulgou, esta semana, as 24 cooperativas selecionadas, por meio de licitação, para o Projeto Eixo Intercooperação, voltado ao aprimoramento da gestão e à melhoria de processos para acesso a mercados. No projeto, Pernambuco será representado pelas cooperativas: Coopeafa (Camocim de São Félix), Coopcafa (Triunfo), Coopaf (São João) e Cooperama (Araripina). A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, a Organização das Cooperativas Brasileiras e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. O Projeto Eixo Intercooperação prevê que cooperativas com processos de referência no âmbito de mercado atuem como mentoras para as cooperativas selecionadas, de forma a fortalecer o cooperativismo nordestino por meio da intercooperação. Para isso, serão realizadas diversas atividades, como reuniões virtuais, mapeamento de potencialidades, além de visitas técnicas in loco, com despesas de dois representantes por cooperativa custeadas pelo projeto.

“A integração e troca de conhecimentos entre as diversas cooperativas que integram o programa. Elas poderão compartilhar as impressões e a experiência no âmbito dessa grande oportunidade de receber o apoio, a orientação e os conhecimentos de gestão e governança de cooperativas de outras regiões do país. Além disso, a inserção das selecionadas no Programa Brasil Mais Cooperativo possibilitará a formação de dirigentes viabilizando as ferramentas necessárias para a melhoria do quadro social dessas cooperativas”, afirma o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira.

 

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