Cinema e conversa

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Wanderley Andrade

Crítica| Campo do Medo (Netflix)

As tramas e personagens criados por Stephen King costumam fazer sucesso não apenas na literatura de terror, mas também na tela grande. Algumas dessas adaptações são presença garantida em listas de melhores filmes, como Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre. Recentemente, It: A Coisa tornou-se o filme de terror de maior bilheteria da história do cinema. Pois bem, as adaptações não param de surgir: Campo do Medo, inspirado no conto homônimo escrito por Stephen King e o filho Joe Hill, é uma das novas apostas da Netflix.

Na história, os irmãos Becky (Laysla De Oliveira) e Cal (Avery Whitted) são atraídos a um imenso matagal ao lado de uma rodovia, após ouvirem o grito de socorro de um menino. A dupla descobrirá que aquele lugar é muito mais sinistro e perigoso do que imaginam, uma espécie de labirinto verde dominado por uma força sobrenatural.

 

Créditos: Netflix Brasil

 

Campo do Medo é uma produção canadense, dirigida pelo diretor americano Vincenzo Natali, mais conhecido pelo cult de ficção científica, Cubo. Diferente de outras adaptações de Stephen King, a história não convence: previsível e com poucos sustos. O trabalho de edição feito por Michele Conroy é confuso e pouco ajuda (mais atrapalha) o desenrolar da trama. Conroy editou filmes como Pompéia e o terror cult Mama.

A fotografia é uma das poucas coisas boas de Campo do Medo. As belas imagens aéreas do matagal são de encher os olhos e os enquadramentos fechados nas cenas dentro da mata potencializam o clima claustrofóbico proposto.

Desde que estreou no catálogo da Netflix na sexta (4), Campo do Medo vem acumulando críticas negativas. No Rotten Tomatoes está com apenas 40% de aprovação, enquanto que no IMDb, alcançou, até o momento, a nota 5,6.

 

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