Dez artistas caruaruenses são habilitados em primeira fase de projeto do Ministério da Cultura

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC), através da diretoria de projetos, comemorou o resultado da primeira fase do Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura (MinC), divulgado na última quarta-feira (27). Todos os artistas caruaruenses inscritos pela FCTC na premiação foram habilitados.

Mestre Dila, Marliete Rodrigues, Sebá Alves, Casa do Pife, Mazurca Pé Quente do Alto do Moura, Boi Tira-Teima, Manuel Eudócio (in memoriam), Mestre Luiz Antonio, Severino Pereira dos Santos e Seu João do Pife tiveram seus trabalhos inscritos com a ajuda da FCTC. “Os editais, por mais simples que sejam, têm textos muito técnicos que, por vezes, escapa à compreensão dos artistas, sobretudo da cultura popular. Por essa razão, é tão importante terem um apoio técnico na hora de estruturarem seus projetos. Quando juntamos o nosso conhecimento técnico com a arte deles, tudo flui e converge e essa é uma das nossas missões na Fundação”, explica Jô Barbosa, diretora de projetos.

Para Sebá Alves, há 35 anos no mundo da arte à frente do Teatro de Mamulengos, ser aprovado na primeira fase já é um privilégio. “Ter nosso trabalho reconhecido já é uma premiação e mostra que estamos no caminho certo”, comemora Sebá, que se autodenomina “operário da arte”. Entre os critérios avaliados para obter a premiação, estão contribuição sociocultural que o projeto proporcionou às comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de suas práticas culturais; impacto social e contribuição para a preservação da memória e para a manutenção das atividades dos grupos, entre outros.

Sobre o Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros – Foi lançado em Caruaru, em meio ao Maior e Melhor São João do Mundo, no dia 22 de junho de 2017. Vai premiar 500 iniciativas, em todo o País, que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras, retomando práticas em processo de esquecimento e que difundam as expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem. Exemplos dessas iniciativas são o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o cortejo de afoxé, o bumba-meu-boi e o boi de mamão, entre outros. Não estão incluídas culturas indígenas, culturas ciganas, hip hop e capoeira, por já serem objeto de editais específicos lançados pelo MinC. Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012 e o maior em número de premiações. As inscrições para participar do edital foram feitas até 28 de agosto.

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