Dia Mundial do Diabetes serve como alerta para detectar sinais da doença

A diabetes é responsável por milhões de mortes anuais, sendo só em 2021 mais de 6 milhões de óbitos no mundo, 1 a cada 5 segundos

A Federação Internacional de Diabetes divulgou os dados do Atlas Diabetes 2021. O estudo mostrou um grave aumento de casos da doença.  A projeção global do Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) para diabetes, em 2025, era de 438 milhões de brasileiros. No entanto, antes mesmo do prazo final, essa previsão já foi ajustada para 463 milhões em 2022.

Na última edição, publicada em 2019, eram 463 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade, saltando para 537 milhões em 2021- 16,8 milhões de pessoas apenas no Brasil.  O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, ficando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

Neste dia 14 de novembro, é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. O diabetes é silencioso e não costuma apresentar sintomas no começo. Por isso, é importante fazer os exames de rotina e prestar atenção nos sinais. Fome frequente, sede constante, feridas que demoram a cicatrizar, vontade de urinar várias vezes ao dia e formigamento nos pés e mãos são alguns dos sinais da doença. Além dos sintomas indesejados da hipoglicemia (tonturas, enjoos), o diabetes pode ter riscos mais graves como lesão nos rins, degeneração dos nervos, cegueira, riscos de AVC e infarto. “Por ser uma das doenças mais comuns no mundo todo, o Dia Mundial do Diabetes deve ser lembrado para que as pessoas tenham mais conhecimento sobre o que é a doença, e principalmente suas formas de prevenção e tratamento”, ressalta Ana Cristina Vieira, nutricionista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG).

Para ter um controle das taxas glicêmicas, o acompanhamento médico e alimentação saudável são essenciais para que a doença não se agrave. A especialista destaca que, além de consumir ingredientes integrais, é importante ler os rótulos dos produtos. “Algo que não pode faltar são as fibras, grãos integrais, raízes, carnes magras, oleaginosas como castanha e amêndoas, gorduras boas (abacate, azeite), frutas com casca e adoçantes naturais como xilitol, stevia. É importante também ler os ingredientes dos rótulos dos produtos antes de consumir, porque o açúcar pode aparecer escondido com nomes como glicose, xarope de glicose ou de milho, frutose, maltose, maltodextrina ou açúcar invertido”.

Tipos de diabetes – Ana Cristina ainda explica que existem vários tipos de diabetes e para cada um, é importante ter um acompanhamento médico e nutricional. Confira abaixo os tipos de diabetes:

  • Pré diabetes: quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos estão no grupo de risco. Ajustando a alimentação e incluindo práticas de atividade física, ajudam a melhorar os níveis de glicose.
  • Diabetes tipo 1: quando o corpo não produz insulina. Ela pode ser controlada com contagem de carboidrato avançado e alguns tipos de insulina, bomba de insulina.
  • Diabetes tipo 2: quando o seu corpo produz insulina, mas em quantidades insuficientes. O tratamento pode acontecer apenas com dieta e atividade física, ou com medicações orais e às vezes insulina.
  • Diabetes gestacional: se desenvolve na Gravidez, geralmente por hábitos alimentares incorretos, obesidade, idade avançada. O tratamento é feito com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes, e prática de atividade física.
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