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Rafael Dantas

Endividamento avança nas famílias brasileiras e pernambucanas

De acordo com levantamento da Confederação Nacional do Comércio houve um forte avanço na proporção de endividados e inadimplentes brasileiros nos últimos anos. Esse fenômeno tem como consequência o achatamento do poder de compra dos consumidores e limita o próprio crescimento da economia.

O último relatório do CNC relacionou a tendência ao endividamento e inadimplência como um refleco que vem desde o período mais grave da pandemia. A queda na renda do trabalho, a descontinuidade do auxílio emergencial, a maior busca por crédito, com um custo muito elevado, são alguns dos efeitos em cadeia desse processo.

A proporção de famílias que se declaram endividadas no Brasil avançou pouco mais que 14 pontos percentuais de 2019 a 2022, saindo de 63,6% para 77,9%. Esse movimento reverteu uma tendência de queda que se observava desde 2013, quando era de 62,5%, chegando a 60,3% em 2018. No olhar sobre o desempenho desse indicador em Pernambuco, a Fecomércio-PE apontou uma trajetória foi semelhante. Houve uma queda entre 2014 e 2018 (de 73,0% para 64,6%), mas também um avanço mais acelerado que o observado na média nacional, chegando a 81% em 2022.

INADIMPLÊNCIA

A proporção de inadimplentes também avançou no Brasil no ano passado, alcançando a marca de aproximadamente três a cada dez se encontraram com algum pagamento ou compromisso financeiro atrasado. Em Pernambuco, a proporção alcançou efetivamente a marca de 3 em cada 10 famílias.

A alta dos alimentos (+13,23% no ano) e bebidas (+11,45%), materiais de higiene (+16,69%) e limpeza (+19,49%) e produtos farmacêuticos (+13,52%) são alguns dos vilões desse avanço do endividameto.

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