Hábitos de vida podem influenciar nossos genes

Quem tem pais com hipertensão também terá pressão alta? E quando se fala em câncer ou diabetes, dá para neutralizar a ação da hereditariedade e evitar o surgimento de doenças como essas? O conceito da Epigenética – que vem sendo discutido nos consultórios de várias especialidades médicas – defende que é possível sim desenvolver mecanismos para alterar o genoma e, assim, evitar o desenvolvimento de doenças presentes no histórico familiar. O segredo é a mudança de hábitos.

A médica homeopata Patrícia Guaurino esclarece que a mudança de hábitos não altera o DNA, mas muda sua expressão e pode alterar algumas funções dos genes, até mesmo pelas gerações futuras. Dessa maneira, uma boa alimentação aliada a exercícios e mudanças de comportamento viram o paradigma da medicina convencional de cabeça pra baixo. “Não há um determinismo e sim um movimento de retorno à saúde, através da averiguação da origem do ponto de mutação saúde/doença”, disse. E é aí que entra em cena a Epigenética, que estuda o comportamento genômico através das alterações comportamentais.

Origem

Para a médica homeopata, a Medicina convencional está toda baseada em tratamento de efeitos e expressões: você não é diabético, você está diabético. Você não é hipertenso, você está hipertenso. Você não é canceroso, mas está com câncer. A questão é onde tudo começa. Nos seus hábitos, no seu comportamento e, muitas vezes, no próprio tratamento tradicional com medicamentos com sérios efeitos colaterais.

Segundo Patrícia, tratamentos convencionais contra o câncer extirpam o tumor (efeito), mas não dão acompanhamento às alterações imunológicas e comportamentais que levaram ao surgimento do processo tumoral (causa e raiz do problema). Sendo assim, há muitas recidivas numa perpetuação do estado de doença, levando a uma aparente normalidade, sem trazer o real benefício que o paciente de fato necessita”, explica.

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