IMIP realiza 1º transplante de medula óssea não aparentado e amplia chances de cura de paciente

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) realizou, com sucesso, seu primeiro transplante de medula óssea (TMO) não aparentado. O procedimento ampliará as chances de cura da paciente Cilene Maria da Silva, de 43 anos, diagnosticada com síndrome mielodisplásica (SMD), uma patologia pré-cancerosa que pode evoluir para uma leucemia.

O procedimento da paciente foi realizado no dia 30 de dezembro de 2022. Ela recebeu alta do IMIP no dia 17 de janeiro de 2023, após boa resposta ao transplante.

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento que consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. O IMIP realiza, desde 2014, o procedimento, mas, antes, só entre pessoas aparentadas.

“O IMIP foi credenciado para realizar o transplante de medula óssea entre não aparentados no final de 2019, porém, com a pandemia da Covid-19, não conseguimos implantar o início do programa. Em 2022, com a diminuição do número de casos de Covid e com as vacinas, conseguimos organizar e iniciar o programa”, explica a hematologista e coordenadora médica do Transplante de Medula Óssea do IMIP, Mariana Coutinho.

O transplante não aparentado é aquele em que não há nenhum grau de parentesco entre o doador e o receptor. Nesse caso, o doador é selecionado a partir da busca feita no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea no Brasil (REDOME) ou internacional, caso não seja encontrado um doador em território nacional.

Segundo a médica do IMIP, a paciente necessita de transfusões de sangue frequentes. “Dona Cilene, em particular, sofria com anemia intensa, células de defesa baixas e plaquetas baixas. Ela dependia de transfusões de sangue regularmente e não respondeu ao tratamento com a medicação. O transplante vai melhorar muito a qualidade de vida da paciente, que não vai mais precisar transfundir, reduzirá o número de infecções e internamentos”, destaca a médica.

Cilene é moradora da cidade de Agrestina, a mais de 150 km do Recife. Ela precisava se deslocar para a capital pernambucana com frequência para realizar transfusões. Agora, a realidade será outra. Ela comemora o resultado.

“Eu ficava muito cansada. Depois do transplante, eu nasci de novo, mudou tudo na minha vida. Eu agradeço a Deus e a pessoa que doou para mim. Espero que deus a abençoe todos os dias”, conta.

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