Livros sobre a Era Vargas e Revolução de 1930 são lançados na Academia Pernambucano de Letras

Em sessão ordinária conjunta com Academia Paraibana de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, hoje (29), a partir das 17h, a Academia Pernambucana de Letras e o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano promovem o lançamento dos livros “A Paraíba na Era Vargas (1940 — 1945)”, do paraibano Jean Patrício Silva, e “Três homens chamados João — uma tragédia em 1930”, da pernambucana Ana Maria César. O evento acontece no casarão Museu do Escritor Pernambucano, na Academia Pernambucana de Letras, na Avenida Rui Barbosa.

Em seu livro – “A Paraíba na Era Vargas (1940-1945): Elites Políticas e Reforma do Estado”, o advogado, historiador, professor e coordenador do curso de Direito da Estácio João Pessoa, Jean Patrício da Silva, promove um debate sobre um dos períodos mais polêmicos da história do Brasil, quando Getúlio Vargas governou o país por 15 anos consecutivos.

Ele discorre sobre as composições políticas da Paraíba na primeira metade da década de 1940 e que deram origem à formação do antigo Partido Social Democrático (PSD), agremiação da qual Ruy Carneiro, interventor na Paraíba nomeado por Vargas, foi líder até a sua extinção em 1965. Em suas páginas, o livro também oferece um panorama da crise econômica em que o Estado da Paraíba vivia no início dos anos 40, no contexto da segunda guerra mundial e da grande seca de 1942, assim como as tentativas de superação destas crises durante a gestão de Ruy Carneiro.

Já o livro “Três homens chamados João: uma tragédia em 1930”, da escritora e membro da Academia Recifense de Letras, Ana Maria Ventura de Lyra e César, resgata o drama de João Pessoa, assassinado pelo adversário político João Dantas, que foi morto na Casa de Detenção do Recife; e a morte de João Suassuna, acusado de cumplicidade no homicídio do então governador da Paraíba, vice na chapa de Getúlio Vargas à presidência da República pela Aliança Liberal. Os desdobramentos deste episódio levaram à deflagração da Revolução de 30.

Em linguagem diferenciada, a autora analisa os antecedentes da tragédia, a partir dos fatos, e mostra a ação do tempo no apaziguamento das paixões desenfreadas que os moveram. O livro pode ser entendido como homenagem aos “joões”, vértices de três triângulos, unidos e indissociáveis, e às vítimas inocentes que foram alcançadas pela voracidade dos acontecimentos, Augusto Moreira Caldas e Anayde Beiriz.

Deixe seu comentário
anúncio 5 passos para im ... ltura Data Driven na sua empresa

+ Recentes

Assine nossa Newsletter

No ononno ono ononononono ononono onononononononononnon