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Feira de Empreendedores da Futuro Black se junta a Maratona Recorte Recife

O evento acontece no dia 26 de julho (sábado), no Recife Antigo, e as inscrições para participação vão até a próxima terca-feira (22) Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha (25/7), o Recife Antigo se transformará em um vibrante palco de cultura, inovação e representatividade no dia 26 de julho (sábado), das 9h às 18h. A nova edição da Feira de Empreendedores, promovida pela empresa social Futuro Black, chega para destacar o talento e a potência do afroempreendedorismo, reunindo produtos e serviços que combinam propósito, sustentabilidade e ancestralidade. Nesta ocasião especial, o evento se une à Maratona de Inovação Colaborativa RECORTE Recife, criando um espaço pulsante de conexões, soluções criativas e economia circular. Para se inscrever e se tornar um expositor, é necessário ser uma pessoa negra alinhada à pauta sustentável e estar cadastrada na plataforma: https://futuroblack.com.br/. Serão escolhidos 15 empreendedores para apresentar seus negócios e as inscrições vão até a próxima terça-feira (22). Os interessados podem se inscrever para a Feira no link: https://docs.google.com/forms/d/1X6ZHDNxGHP_zzcSc3Le7VC1yOtvwFzvcI6KP10Sp0Ns/edit “A Feira Futuro Black é uma forma de reivindicar espaços, de nos identificarmos com o trabalho daqueles que são nossos e de fortalecer a economia preta. Mais do que um evento, é a expressão de uma causa, um verdadeiro movimento de revolução. É uma maneira de gritar: não naturalize as nossas ausências!”, conta Dayse Rodrigues, diretora de diversidade da Futuro Black. Moda consciente Já a Maratona RECORTE Recife, uma iniciativa da Cabrochas Moda Sustentável e o Liderando o Amanhã (LIDA), é um espaço de co-criação e troca de saberes para a construção de soluções coletivas que circulem sobre a pergunta-chave "O que fazer com o resíduo e descarte têxtil da cidade do Recife?". O diálogo com a Feira de Empreendedores é natural, visto que a maioria dos negócios já inscritos atuam no universo da moda consciente, com iniciativas como brechós, upcycling e reciclagem têxtil. Empreendedorismo negro 52% dos donos de negócios no Brasil são negros, revela estudo realizado pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023. O levantamento identifica que dos 29,3 milhões de donos de pequenos negócios do país, formalizados ou não, cerca de 15,2 milhões se autodeclaram preto e pardos. Entendendo a potência do empreendedorismo negro e a importância de promover espaços antirracistas, a Futuro Black tem como missão dar oportunidades a esses profissionais a partir da formação de um banco de talentos e da promoção de cursos, eventos e consultorias.

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Mapa gigante do Recife é destaque na SBPC

Instalação interativa convida o público a caminhar sobre o Recife e refletir sobre a cidade do presente e do futuro. Um mapa gigante de 450m² do Recife está chamando a atenção do público na 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A instalação faz parte do projeto Cartografia dos Sentidos e convida os visitantes a literalmente pisarem na cidade, enxergando-a de um novo ângulo e despertando o senso de pertencimento. O ginásio do Departamento de Educação Física virou ponto de encontro de crianças, jovens, adultos e autoridades que exploram os bairros, ruas e áreas verdes da capital pernambucana com os próprios pés. Além de caminhar sobre o mapa, o público é instigado a refletir sobre sua relação com o território. Faixas suspensas no espaço trazem perguntas como “Meu Recife amanhã será...?” e “Se essa rua fosse minha?”, estimulando memórias afetivas e projeções de futuro. Um miniestúdio permite que os participantes registrem suas histórias e percepções sobre a cidade. A proposta é fomentar uma cartografia sensível, em que os sentimentos, os afetos e os desejos ocupam o centro da discussão sobre o planejamento urbano. A iniciativa já recebeu figuras como o prefeito João Campos, que destacou a importância do projeto para o fortalecimento do sentimento de pertencimento, e o urbanista Francisco Cunha, que ressaltou o potencial de transformar Recife em uma “cidade-parque”, integrando suas áreas verdes à política urbana. Também estiveram presentes a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, e diversos secretários municipais. Roda de conversas temáticas e atividades infantis fazem parte da programação, que segue até o sábado (19), com entrada gratuita. O projeto é idealizado pelo antropólogo e artista multimídia Maurício Panella, do Instituto Casadágua, e conta com apoio da Prefeitura do Recife, universidades, o Banco do Nordeste e outras instituições. Mais do que uma intervenção artística, o mapa gigante é o ponto de partida para pensar cidades mais inclusivas, criativas e preparadas para os desafios climáticos do futuro. A atividade integra a maior feira científica do Brasil, cujo tema este ano é “Progresso é ciência em todos os territórios”.

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Prefeitura do Recife inicia restauração da imagem de Nossa Senhora da Conceição

Com investimento de R$ 117 mil, obra será executada por equipe especializada em metais e preservação histórica; escultura tem 120 anos e é símbolo de fé na Zona Norte. Foto: Vanessa Alcântara/Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife deu início, nesta quinta-feira (17), ao processo de restauração da imagem de Nossa Senhora da Conceição, localizada no Morro da Conceição, na Zona Norte da capital. A cerimônia de assinatura da ordem de serviço aconteceu no Santuário da Santa, com a presença do prefeito João Campos, do vice-prefeito Victor Marques, de Dom Paulo Jackson, arcebispo de Olinda e Recife, e do reitor do Santuário, Padre Emerson. O investimento para a realização dos serviços é de R$ 117.648,46, com prazo de conclusão previsto para 45 dias. A escultura de ferro fundido passará por manutenção geral e tratamento nos pontos de oxidação, com reavivamento da pintura e uso de materiais certificados, a fim de preservar a integridade da obra centenária. A responsabilidade técnica é da engenheira Regina Gaudêncio, que coordenará uma equipe de quatro profissionais e um consultor especializado em restauração de metais. Os trabalhos serão executados pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), com acompanhamento da Igreja. "Foi um compromisso firmado com a Igreja e agora, no tempo que eles solicitaram o início, vamos começar o restauro. É uma obra que será conduzida pela Prefeitura do Recife, contratando uma empresa especializada nesse serviço. Então, tem a manutenção da parte física, mas um restauro de uma obra de 120 anos que envolve uma parte histórica. Por isso a necessidade da equipe contratada ter essa especialização de restauro, que é também uma demanda da Igreja", afirmou o prefeito João Campos durante a cerimônia. Símbolo de devoção para milhares de fiéis, a imagem da Imaculada Conceição ocupa posição central na vida religiosa da cidade. "Essa imagem [da Nossa Senhora da Conceição] representa muito para todos os devotos. Em nossas palavras, gostaríamos de agradecer ao prefeito João Campos e ao vice-prefeito Victor Marques por ter acolhido esse pedido, que foi feito no período da festa do morro, e que estamos aqui para formalizar e dar todos os encaminhamentos hoje", declarou o reitor do Santuário, Padre Emerson.

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Vila Padre Arlindo celebra expansão com programação especial de solidariedade e cultura

Primeira fase do projeto amplia estrutura, inaugura cinema 8D e marca os 50 anos do padre com ações sociais e shows em Tamandaré A Vila Padre Arlindo inaugura a primeira etapa de sua expansão entre os dias 18 e 20 de julho, com uma série de eventos que celebram os dois anos do espaço, os 50 anos do Padre Arlindo e o Dia da Solidariedade — feriado municipal em Tamandaré. A ampliação contempla a instalação de 30 lojas em um terreno de 4,5 hectares, e já apresenta novidades como o primeiro cinema 8D em um balneário do Nordeste e a chegada da franquia Chicken Town ao litoral pernambucano. Criada com o propósito de aliar desenvolvimento econômico e impacto social, a Vila segue dando forma ao sonho do Padre Arlindo, referência em mobilização comunitária na região. “Estamos muito felizes com o resultado. A Vila é algo que tem muito para crescer ainda. Além de movimentar naturalmente a economia, gerando mais de 300 empregos diretos e indiretos, ela dá vida ao litoral de Tamandaré e Carneiros. Sem contar na energia vibrante do padre, através dos projetos que ele desenvolve”, afirma Marcelo Alves, um dos sócios do empreendimento. A programação do Dia da Solidariedade contará com serviços gratuitos para cerca de 5 mil pessoas, oferecidos pelo Instituto Padre Arlindo. Haverá atendimentos médicos e odontológicos, emissão de documentos, exames preventivos, ações de beleza, atividades recreativas e educação para o trânsito com a Turma do Fom Fom. O encerramento da noite do sábado (19) terá Missa de Ação de Graças às 19h e shows com Almir Rouche, Benil, Anna Alves, Nena Queiroga e Dudu do Acordeon a partir das 20h. No domingo (20), às 10h, será realizado o sorteio de uma Moto Retrô (ano 2012), como ação solidária para custear o evento. Os bilhetes custam R$ 25 e podem ser adquiridos pelo WhatsApp: (81) 98318-9665. A segunda fase da expansão da Vila está prevista para dezembro de 2025, com novas lojas de variados segmentos. ServiçoInauguração da primeira fase da expansão da Vila Padre Arlindo📍 Onde: R. do Sesi, s/n - Campas, Tamandaré – PE📅 Quando: 18 a 20 de julho de 2025📲 Rifa solidária: (81) 98318-9665

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Maioria dos brasileiros apoia retaliação comercial contra os EUA após tarifaço de Trump

Pesquisa revela que 66% defendem resposta do Brasil à taxação de 50% imposta por Washington sobre produtos nacionais A maioria da população brasileira é favorável a uma retaliação comercial do Brasil contra os Estados Unidos após a decisão do presidente Donald Trump de impor um tarifaço de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. De acordo com pesquisa do Instituto Realtime Big Data, 66% dos entrevistados defendem a aplicação de tarifas sobre produtos americanos como forma de resposta à medida adotada por Washington. O levantamento, realizado nos dias 14 e 15 de julho com 1.500 pessoas de todas as regiões do país, indica ainda que apenas 16% são contrários a qualquer forma de retaliação, enquanto 18% dizem depender do impacto da taxação. Além disso, 69% dos brasileiros afirmaram não concordar com a decisão de Trump, contra 31% que aprovaram a medida. A percepção sobre os efeitos econômicos da medida também foi investigada: 86% dos entrevistados acreditam que o Brasil sofrerá prejuízos, sendo que 45% esperam grandes perdas e 41% preveem impactos menores. Para 6%, a decisão dos EUA não trará consequências ao país, e 8% não souberam responder. Sobre as causas da crise comercial entre os dois países, os entrevistados se dividiram: 33% responsabilizam o governo dos Estados Unidos, 32% culpam a gestão brasileira atual, e 28% atribuem a responsabilidade ao governo anterior. Outros 5% acreditam que ambos os governos são igualmente responsáveis, enquanto 2% não atribuem culpa a nenhum dos lados.

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Ana Elizabeth Cavalcanti: "Vivemos numa sociedade incompatível com a vida humana"

A psicanalista Ana Elizabeth Cavalcanti, sócia do CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem), faz uma análise contundente da crise de saúde mental no Brasil, apontando as raízes estruturais que adoecem o sujeito contemporâneo: hiperindividualismo, precarização do trabalho, colapso ambiental e culto à alta performance. Ansiedade, depressão, síndrome de burnout, compulsões, fobias. Esses sintomas têm se alastrado como uma epidemia silenciosa, atravessando faixas etárias, classes sociais e ocupações diversas. Mas o que há de comum nas causas desse adoecimento coletivo? Para a psicanalista Ana Elisabeth Cavalcanti, o problema não está nas pessoas, mas no sistema. “O capitalismo tardio, em sua versão neoliberal, criou um ambiente hostil à vida”, afirma. Na entrevista a seguir, Elizabeth traça conexões entre saúde mental, desigualdade, solidão, tecnologia e cultura da performance. E alerta: tratar os sintomas sem questionar o modelo de sociedade é como tentar conter um grande incêndio com baldes d’água. Com linguagem acessível e posicionamento firme, ela propõe que as saídas não sejam apenas individuais, mas comunitárias e políticas, pautadas no fortalecimento de vínculos, na solidariedade e na reconstrução de um ideal de bem-estar coletivo. Qual é o cenário base para explicar o avanço dos problemas de saúde mental que tem nos afetado com sintomas tão distintos? A gente está vivendo um capitalismo tardio que, do meu ponto de vista, é incompatível com a vida humana. Então, temos uma concentração de riqueza absurda e muitos em situação de vulnerabilidade extrema. Atualmente, o que importa é o lucro, é juntar muito dinheiro. Isso desfaz algumas condições que são indispensáveis para o ser humano, como a questão da solidariedade e das redes de apoio, que inclui família, amigos e também mecanismos sociais.  Hoje, infelizmente, nada é mais retrógrado do que pensar no estado de bem-estar social. Isso não significa que não haja pobres e ricos, mas significa que o estado deveria garantir o mínimo de bem-estar social, seja por meio de políticas públicas, seja por meio de políticas afirmativas ou de programas, como nós temos aqui com o Bolsa Família e o Pé de Meia. Por outro lado, dentro dessa mesma lógica, as pessoas foram “transformadas” em empreendedores de si mesmos. Muitas vezes, são pessoas em condições de miserabilidade, que vivem entregando coisas, atropelando-se nos sinais, voando com as motos e com as bicicletas, porque precisam produzir muito para ganhar pouco. Então, temos hoje esse fenômeno incrível que é o fato de 60% dos jovens abominarem a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]. Preferem ser empreendedores. É uma precarização absurda e que é englobada por esse discurso falacioso do neoliberalismo de que é mais importante empreender do que ter um trabalho com as suas garantias. Vivenciamos esse combate há muito tempo contra a CLT. Isso tem relação com o discurso de incentivo para o indivíduo “sair da zona de conforto”? A rigor, ninguém vive sem zona de conforto. Mas não estou falando de uma pessoa que é preguiçosa. É necessário ter sua zona de conforto, suas ilhas de conforto. Ninguém vive sem isso. É outra falácia.  É uma mensagem de que você não pode descansar, não pode ter seu momento de ócio criativo, nada disso é admitido. Aí, passam a existir apenas duas qualidades: consumidores e produtores. Duas coisas que estão interligadas porque para consumir é preciso ser produtivo.  Acho que a gente caminhou nesse sentido e chegará um momento em que vai surgir outra alternativa. Mas o que se desenvolveu é incompatível, vai surgir aí desse caldo alguma coisa diferente, mais compatível com a condição humana. Há um outro lado. A ideia de que é preciso dar sempre o máximo no trabalho. Quando a pessoa não suporta a pressão ou não atinge as metas incumpríveis, tudo isso é creditado ao indivíduo. Ninguém se pergunta se o que está ali em jogo é um sistema, uma exigência sobre-humana. Todo mundo vai dizer: “ah, isso aconteceu porque você não foi suficientemente competente, você não foi atrás dos seus objetivos; se você for atrás, se você fizer tudo, você vai alcançar os seus objetivos”.  Aliado a isso também, vivemos um período de exigência tecnológica que é imensa e que está corroendo a cabeça de muita gente, sobretudo das crianças, que não sabem mais esperar. Elas ficaram mais imediatistas, o mínimo de espera as torna completamente ansiosas. Não é uma patologia. Mas a criança vive pendurada numa tela, sendo bombardeada com informação de forma passiva, informações muitas vezes de que não dão conta. Daqui a pouco, elas não têm mais paciência de ler um texto de duas páginas porque estão habituadas a essas mensagens curtíssimas que você lê rapidamente. A gente tem o que poderia chamar de um ambiente extremamente hostil à vida humana. Quais são os efeitos no corpo de quem vive constantemente nessa situação de estresse? Existem as doenças chamadas psicossomáticas que são reumatológicas, alergias de todo tipo, gastrite, doenças autoimunes que têm tido um crescimento enorme. E há algo muito preocupante: o aumento exponencial do câncer que tem uma ligação com tudo isso, porque as pessoas não têm tempo de se alimentar, de fazer comida, só comem alimentos ultraprocessado porque são rápidos. Então, é muito contraditório porque a preocupação com a saúde e com o corpo ficou priorizada. Mas, acontece que a preocupação é com a performance, é produzir o máximo, é não envelhecer, é estar magro, é estar com o rosto todo harmonizado… É uma contradição estar se cuidando mas almejando um corpo performático, que não pode envelhecer, que não pode ter nenhum desvio.  É muito incrível porque a gente chama de cuidado, mas nisso entra a utilização de medicamentos, anabolizantes, ou seja, o que se chama de cuidado é voltado para a performance. É também fruto de muita angústia porque esses corpos que aparecem na internet com mil filtros são ideais inalcançáveis.  A exposição das redes sociais proporciona a comparação com esses modelos inalcançáveis? Eu acho que um dado dessa nossa cultura hoje é o oferecimento social de ideais que são inalcançáveis. Isso gera muita angústia. Ninguém vive sem ter ideais.

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Fórum Sindienergia 2025 reúne especialistas para debater futuro energético em Pernambuco

Evento destaca inovação, investimentos e transição sustentável para fortalecer o setor no Estado Pernambuco se destaca novamente como polo estratégico para o desenvolvimento do setor energético com a realização do Fórum Sindienergia 2025, marcado para o dia 17 de julho, no auditório do Empresarial Riomar – Torre 5, no Recife. Com o tema "O futuro da energia é agora!", o encontro reunirá representantes do Governo do Estado, da EPE, Neoenergia PE, Baterias Moura, SENAI PE e diversos especialistas para discutir os caminhos da energia no Estado. A programação inclui oito painéis temáticos que abordarão assuntos relevantes como atração de datacenters e cargas eletrointensivas, investimentos em distribuição de energia, sistemas híbridos e armazenamento, ampliação da rede básica, regulação, tributação, créditos de carbono e eletromobilidade. O Fórum também oferece oportunidades para networking e troca de experiências entre profissionais e empresas do setor. Além de promover debates técnicos aprofundados, o evento reforça a importância da inovação e da sustentabilidade para o crescimento da cadeia produtiva da energia em Pernambuco. A expectativa é fortalecer conexões institucionais e empresariais, impulsionar novos negócios e fomentar iniciativas que contribuam para a transição energética no Estado. O Fórum Sindienergia 2025 acontece das 9h às 18h do dia 17 de julho no auditório do Empresarial Riomar – Torre 5, em Recife. Temas em destaque no Fórum Sindienergia 2025: O plano pernambucano para atração de datacenters e cargas eletrointensivas;Distribuição de energia: novos investimentos, mais qualidade;Sistemas híbridos e armazenamento de energia;Ampliação da rede básica em Pernambuco;A Regulação, a tributação e os créditos de carbono;Os impactos da reforma tributária na economia brasileiraA plataforma ecológica econômica e as novas instruções normativasO crescimento da eletromobilidade em Pernambuco. ServiçoFórum Sindienergia 2025Data: 17 de julho de 2025 | Horário: 9h às 18hLocal: Auditório Empresarial Riomar – Torre 5 – Recife (PE)Contato: contato@sindienergiape.com.br

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Ato artístico reúne ambientalistas em defesa da APA Aldeia Beberibe

Protesto contra construção de Escola de Sargentos do Exército denuncia risco de desmatamento e ameaça ao abastecimento de água Na última sexta-feira (11), o Bar Teatro Mamulengo, no Recife, foi palco de um ato cultural e político promovido pelo Movimento Gato-Maracajá, em defesa da Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia Beberibe. A mobilização denunciou os impactos da proposta de construção de uma Escola de Sargentos do Exército sobre a Bacia do Catucá, região que integra o bioma da Mata Atlântica e é considerada estratégica para o abastecimento hídrico da Região Metropolitana. De acordo com ambientalistas, o empreendimento pode resultar no desmatamento de cerca de 200 mil árvores e comprometer o fornecimento de água para mais de um milhão de pernambucanos. Classificada como um possível “crime ambiental”, a obra ameaça a fauna local, incluindo espécies em risco de extinção, como o gato-maracajá — que dá nome ao movimento organizador do protesto. O evento contou com apoio de artistas, parlamentares, coletivos e sindicatos. Estiveram presentes a vereadora Jô Cavalcanti e as sindicalistas Jussara Ribeiro e Sidineiva Gonçalves, além do historiador Cálaran Ribeiro, todos do Paraná. Do cenário ambiental pernambucano, participaram Vânia Fialho, do Fórum Socioambiental de Aldeia e da SAAB (Salve APA Aldeia Beberibe), e os representantes do coletivo Artistas Pelo Clima, Julia e Guilherme. Música, poesia e performances deram o tom à manifestação. A mobilização reforça a crescente articulação entre arte e ativismo ambiental na defesa de territórios ameaçados pelo avanço de grandes empreendimentos. Para os organizadores, o momento exige união e resistência diante da ameaça à biodiversidade e ao direito fundamental à água.

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Entre o Tao e o Estado: novo livro de Evandro Menezes propõe olhar chinês sobre governança

Obra analisa modelo político da China sob perspectiva filosófica e cultural própria, contrapondo-se às leituras ocidentais. Autor foi alvo de espionagem ilegal durante governo anterior. Doutor em Direito Internacional e um dos principais especialistas brasileiros em China, Evandro Menezes de Carvalho lança China: Tradição e Modernidade na Governança do País. A obra propõe uma compreensão do modelo chinês a partir de suas raízes filosóficas, culturais e históricas — como o confucionismo e o taoísmo —, afastando-se das análises ocidentais que predominam no debate político. O livro chegou ao topo das vendas na categoria Relações Políticas e Ciências Sociais da Amazon, reforçando o interesse crescente por leituras alternativas sobre a China. Com quase cinco anos de vivência no país asiático, o autor mergulha em temas como república, Estado de Direito, democracia de processo integral e política externa. “A lógica de pensamento chinesa é inspirada no taoísmo, revelando que os polos contrários se complementam, e que a base desse conceito é a harmonia a partir da diferença”, afirma. Ele aponta que o pensamento chinês é sistêmico, marcado pela coexistência dos opostos e pela busca de harmonia, o que explica a convivência entre elementos do capitalismo e do socialismo no país. O lançamento ocorre em meio à revelação de que Evandro foi alvo de monitoramento ilegal pela chamada “ABIN Paralela” entre 2019 e 2020, conforme relatório da Polícia Federal anexado ao Supremo Tribunal Federal. "Essa violência institucional revelada pela Polícia Federal apenas confirma a importância do trabalho que desenvolvo no fortalecimento das relações entre o Brasil e a China — uma parceria reconhecida pelo governo brasileiro, pelas frentes parlamentares Brasil-China presentes no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas dos estados", afirma o professor, que já foi condecorado pelo governo chinês e ocupa atualmente a Cátedra Wutong na Universidade de Língua e Cultura de Pequim. Carvalho argumenta que a China propõe um caminho próprio de globalização, mais plural, por meio do conceito de “comunidade de destino comum”. Segundo ele, esse modelo respeita a diversidade cultural e a autodeterminação dos povos, diferentemente da padronização imposta por potências ocidentais. O autor também sustenta que a filosofia política chinesa busca integrar o Estado de Direito a um “Estado de Virtude”, no qual a moral e o senso de justiça têm papel central na governança. ServiçoLivro: China: Tradição e Modernidade na Governança do PaísAutor: Evandro Menezes de CarvalhoDisponível na Amazon – formato digital e físico

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Sísifo veste farda: a escala 6x1 como o castigo do trabalhador atual

João Galamba* Imagine acordar todos os dias, de segunda a sábado, repetindo uma jornada exaustiva que consome corpo, mente e alma. Ao final da semana, um único dia é concedido como “descanso”, onde o trabalhador não repousa, ele apenas se prepara para sobreviver à semana seguinte. Agora, imagine que isso se repete indefinidamente, como um ciclo sem fim. Assim vive o trabalhador submetido à escala 6x1. Quem vive sob essa lógica sabe: o domingo não é repouso, é manutenção. Lava-se a roupa, compra-se comida, arruma-se a casa, visita-se a família. Prepara-se o corpo para mais seis dias. E quando o corpo não responde, é culpa do cansaço? Não do sistema! No mito grego, Sísifo foi condenado pelos deuses a empurrar uma pedra até o topo da montanha, apenas para vê-la rolar de volta, num ciclo eterno, sem propósito ou recompensa. O esforço contínuo que não leva a lugar algum. Hoje, milhões de trabalhadores brasileiros vivem uma versão moderna desse castigo, disfarçada de legalidade: a jornada 6x1. No Brasil, Sísifo veste uniforme e bate ponto. Sua pedra é o turno de trabalho. Seu castigo é a repetição constante, sua liberdade é ficção. A cada semana vencida, não há vitória: há apenas o reinício do ciclo. A pedra rola de novo. O trabalhador acredita que está descansando, mas está apenas se preparando para recomeçar. Ele acorda cedo, enfrenta transporte precário, jornadas intensas e metas inalcançáveis. Quando finalmente chega o domingo, ele não vive: sobrevive. Tal como Sísifo, que via sua pedra rolar sempre de volta, o trabalhador vê a semana reiniciar, ainda mais pesada. E o mais perverso: acredita que isso é normal. Afinal, “sempre foi assim”. Mas naturalizar o excesso é aceitar a desumanização. É urgente discutir a redefinição da jornada de trabalho. Reduzir o tempo de labuta, garantir folgas reais e combater abusos que transformam o descanso em ficção. O trabalho não pode ocupar todos os espaços da vida. Se o tempo de viver se resume ao tempo de produzir, então não há liberdade e sim uma condenação. Sísifo não teve escolha. Mas o trabalhador tem. É hora de parar de empurrar a pedra. Repensar a escala 6x1 não é apenas uma questão de legislação. É uma questão de humanidade. *João Galamba é advogado especialista em direito do trabalho e sócio do escritório Galamba & Félix

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