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Rafael Dantas

O que é estratégico para Pernambuco nos próximos 15 anos?

A reportagem de capa desta semana da Algomais traz como provocação a seguinte pergunta: O que é estratégico para o desenvolvimento econômico de Pernambuco nos próximos 15 anos? Não se trata de uma projeção de como será o Estado em 2036 (até porque em um tempo de pandemia é quase impossível prever até o final deste ano), mas de quais questões são importantes serem resolvidas neste horizonte para que alcancemos um maior desenvolvimento.

Ao ouvir empresários, economistas, pesquisadores, consultores e representantes de classe, um aspecto perceptível foi para o fato de que alguns desses eixos estratégicos já são defendidos há muito tempo. Infraestrutura para o interior, com destaque para a Transnordestina e para o Arco Metropolitano, por exemplo, já foi alvo de máterias da Algomais há anos. Enquanto o Arco Metropolitano parece dar seus primeiros passos para sair do papel, com o recente edital para elaboração do seu projeto básico, a Transnordestina é uma realidade ainda mais distante.

A desburocratização é outro fator sempre presente neste debate. Diferente da questão da infraestrutura, que exige muitos investimentos, a desburocratização depende mais de vontade política. No entanto, teve poucos avanços nos últimos anos.

Os investimentos em educação, defendidos pelos entrevistados, não são uma novidade nesse debate sobre o futuro do desenvolvimento econômico. Entretanto, o efeito da pandemia criou mudanças no pensamento empresarial e econômico em todos os aspectos sociais. Se antes a preocupação estava centrada numa formação mais técnica, a demanda que ficou evidente nas entrevistas foi de uma nova estrutura de educação a partir do básico. As menções acerca da importância do sistema de saúde também são outro destaque que praticamente não aparecia e que agora passa a ser também prioridade. E, em um contexto de extrema instabilidade ainda pandêmica, a sustentação socioeconômica dos próximos anos depende também de programas robustos de suporte social às famílias mais carentes, na análise dos entrevistados.

Outra grata novidade é a percepção da bioeconomia como uma peça importante para o futuro do desenvolvimento econômico de Pernambuco. Em um contexto em que a sustentabilidade ambiental ganha uma relevância internacional nunca antes vista, não é possível mais desconsiderar a preservação e o uso consciente da nossa biodiversidade como um fator importante para o Estado e para o País.

Leia a reportagem na edição 180.4 da Algomais.

 

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