Olinda: do retorno da agitação cultural aos desafios na segurança – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Olinda: do retorno da agitação cultural aos desafios na segurança

*Por Rafael Dantas

Entre ladeiras, bares e ateliês, Olinda é o recanto de muitos artistas, foliões e amantes da cultura. Para além dos dias festivos do Carnaval, a vida cultural da cidade tem seus encantos, mas divide opiniões. A percepção de quem vive a cena olindense é de que as expressões culturais brotam quase que espontaneamente das suas esquinas. Todo esse potencial, no entanto, carece de maior organização e comunicação. Além disso, há um fantasma que tem assombrado moradores e turistas: a segurança.

Quem vive Olinda há mais tempo registra o fechamento de muitos ateliês e espaços de cultura que marcavam a vida da cidade. Alguns mestres das artes plásticas faleceram, como Tereza Costa Rêgo, outros deixaram o município. Um dos lugares que ficou na lembrança dos moradores, por exemplo, foi a Casa do Cachorro Preto. Mas novos points da música e demais manifestações artísticas também surgiram, como a Casa Criatura e a Casa Estação da Luz. Nesse novo ciclo, também houve a revitalização do Mercado Eufrásio Barbosa e de bares com forte programação musical. Novas veias por onde pulsa essa economia criativa local.

NOVOS ESPAÇOS

A Casa Estação da Luz tem sido um empreendimento de destaque ao longo dos últimos cinco anos, embora tenha oficialmente aberto suas portas como centro de cultura há três, devido às restrições da pandemia. A ideia original foi concebida por Alceu Valença e sua mulher Yanê Montenegro, que embora passem a maior parte do tempo no Rio de Janeiro, são proprietários do espaço. Natália Reis foi convidada a se tornar sócia e gestora do projeto que transformou a casa em um centro cultural.

“Desde a abertura pós-pandemia em 2021, a Casa Estação da Luz tem trabalhado para cumprir sua visão cultural, abrangendo diversas áreas como artes plásticas, dança, música, literatura e culinária. Hoje estamos operando em quase 100% do que a gente pode fazer na casa”, afirmou a gestora. Do movimento cultural sonhado para o espaço, ela diz que só não aconteceu ainda o teatro. Em breve acontecerá também a abertura de uma exposição permanente de Alceu Valença.

  • Concebida por Alceu Valença e sua mulher Yanê Montenegro, a Casa Estação da Luz tem como sócia Natália Reis, que faz a gestão do espaço. “A casa tem trabalhado para cumprir sua visão cultural, abrangendo áreas como artes plásticas, dança, música, literatura e culinária”, explica a gestora.

“Um dos nossos objetivos é que num futuro próximo a casa abrigue a exposição permanente que conta a trajetória e poética de Alceu Valença. Um ponto cultural e turístico, pois Alceu é uma atração turística da cidade”, afirmou o curador Bruno Albertim. Na dinâmica atual da casa, ele destaca duas preocupações: a maior visibilidade de novos artistas e a preservação das raízes olindenses. “Um dos eixos curatoriais que tenho tentado imprimir é reinserir atores e autores de uma prática artística que eram relegados ao segundo plano, sem acesso aos mecanismos de produção de hegemonia e poder, ao coração de Olinda. Outro aspecto é que a casa trabalha muito a memória artística da cidade, dentro de um panorama da arte modernista brasileira, da exposição do modernismo tardio que se manifestou na cidade”

Outro novo endereço da cultura olindense é a Casa Criatura. Idealizado por Isac Filho. O projeto completou quatro anos de existência, dois dos quais no atual espaço, situado no Sítio Histórico de Olinda. Concebida na pandemia, a casa começou a ganhar vida em 2021 na Rua do Amparo, mas cresceu substancialmente desde então, agora ocupando um espaço dez vezes maior. Isac e sua companheira Juliana, ambos arquitetos, tiveram a visão de revitalizar o patrimônio e construir um ambiente de criação e inovação em Olinda. A casa funciona como um centro de trabalho colaborativo durante a semana e se transforma em uma galeria de arte gratuita nos fins de semana, com exposições, shows e eventos culturais que valorizam a diversidade e a pluralidade de usos.

Isac enfatiza que há um esforço para unir artistas consolidados com iniciantes, homens e mulheres, buscando sempre a diversidade e valores que reflitam o espírito do espaço cultural. Ele projeta que a Casa Criatura se consolide como um centro de arte, influenciando positivamente a cultura e a economia criativa em Olinda e na região. O idealizador da casa lembra que o projeto não se limita a suas instalações, mas abraça o entorno urbano, ativando espaços menos explorados. Um exemplo foi a ideia de criar em Olinda um “Beco do Batman”, uma referência a um local em São Paulo que ganhou uma nova vida a partir de uma intervenção urbana com muita arte e criatividade.

A percepção de Isac sobre a cultura de Olinda é repleta de entusiasmo e um senso de missão. Ele descreve o momento pós- -pandêmico como uma oportunidade de reconexão local. “Eu vejo como um momento de estruturação. Mais bandas se desenvolvendo, mais orquestras se destacando. Não destacaria só música mas, também, os movimentos voltados à arte. Vejo mais efervescentes as artes visuais, um número crescente de grafites, exposições e colabs surgindo. Aqui tem uma mistura do grafite, da arquitetura, da fabricação digital, das figuras a laser. Uma conexão de diversas linguagens. Isso é uma coisa nova. Vejo um momento bom para isso”. Isac acredita que Olinda possui um potencial criativo poderoso, capaz de atrair artistas e criativos de diversas áreas, a partir do fomento de uma política cultural local que consolide a cidade como um polo de criatividade e inovação.

BOEMIA OLINDENSE

Morador e também trabalhador de Olinda, Márcio Valença aprecia a cena que se constrói nos bares da cidade. Tanto novos endereços, como alguns já tradicionais abrigam a diversidade musical local. “Gosto de desfrutar a boemia da cidade. Frequento bares, principalmente à noite, numa cidade que acontece após às 18h, quando escurece”, afirma Márcio, ressaltando que os vestígios do período carnavalesco são interessantes para os moradores e visitantes. “São blocos fora de época, orquestras passando, um boneco gigante perdido. São resquícios do Carnaval que vivem durante o ano”.

Como um bom boêmio, ele lista uma série de espaços tradicionais, como o Bar do Peneira, a Bodega do Veio, o Recanto do Ingá, entre outros por onde ele caminha. “Existem bares mais novos, como o Bar do Amparo e o Fogo de Oca, que são a cara de Olinda, antenados com a cultura da cidade. Ainda há as sedes do Vassourinhas, do Pitombeiras, do Homem da Meia Noite. Algumas funcionam como bares ou espaços de festa para movimentar a cidade”, roteirizou Márcio Valença.

Quem também é apreciador dessa boemia olindense é o jornalista Yuri Euzébio. Ele descreve Olinda como “um cenário cultural pulsante, repleto de eventos e espaços que celebram a diversidade artística local”. Ele destaca a presença de locais icônicos, como o Mercado Eufrásio Barbosa e o Teatro Fernando Santa Cruz, que abrigam exposições e peças de teatro. Entre os bares, ele aponta dois espaços, o Casbah e o Barrio.

“Queria destacar esses dois bares. Eles fomentam a cultura de show, promovem muitos artistas da cena local. É uma espécie de Soparia de Olinda revisitada. Até Roger [de Renor, agitador cultural] vai lá fazer alguns eventos também com Som na Rural. No Casbah tem noite de sarau, música popular pernambucana. São dois espaços super legais aqui de Olinda”, sugere Yuri.

MUSEUS E IGREJAS FORA DO CIRCUITO

Márcio Valença ama a boemia olindense, mas faz também suas críticas à cidade. “Tudo é muito espontâneo, acontece sem ninguém esperar, como focos de luz. Mas a cidade é desorganizada, não tem um planejamento cultural. Muitas atrações são esporádicas. Não existe um circuito cultural, planejado com incentivos. Quem procura, tem que descobrir o que Olinda oferece. Parece que é tudo em segredo”, afirmou.

Apesar de toda a riqueza arquitetônica das igrejas de Olinda, por exemplo, ele desconhece qualquer circuito nos templos centenários da cidade. Márcio trabalha no Museu do Mamulengo, que fica dentro do Mercado Eufrásio Barbosa, e sente falta da ativação do circuito museal local.

“As igrejas são patrimônio. Deveriam propiciar um circuito sagrado, como tem no Recife. São belíssimas, tem história, poderiam possibilitar a criação de um circuito sacro muito interessante. Não há uma valorização dos museus também. O Museu do Mamulengo está no Mercado Eufrásio Barbosa e não tem uma placa. O visitante que entra, descobre que é o museu. Há outros com obras riquíssimas, mas estão fechados”.

Além do Museu do Mamulengo, que conta com exposições e novas atrações ao longo do ano, ele destaca também o Museu de Arte Sacra e a Sede dos Bonecos Gigantes como os espaços mais ativos nesse “circuito museal”. “Olinda tem muitas atrações, mas Olinda esconde. Principalmente no seu Sítio Histórico, as coisas acontecem lá, mas muitos eventos são difíceis de presenciar”.

DESAFIOS DE QUEM VIVE A CIDADE

De acordo com o jornalista Bruno Albertim, a cidade de Olinda passa por um período de transformação e desafios no cenário cultural. Morador local e curador da Casa Estação da Luz, ele ressalta a ausência de um calendário de atividades e apresentações, que contribua para os visitantes e para quem promove a arte. “Olinda já teve um momento mais vivaz de apresentações. Não temos hoje, como havia no passado recente, um calendário fixo de apresentações de grupos de maracatus e afoxés. Temos o sumiço de vários artistas clássicos da cidade. Já fomos um lugar de grandes artistas visuais. Hoje temos bons nomes de gerações antigas e novos, mas uma quantidade bem menor de ateliês”.

Muitas manifestações culturais e apresentações, inclusive, acontecem ao longo do ano, como as agremiações que realizam suas prévias, mas não é oferecido pelo município um calendário organizado. Entre a espontaneidade e o improviso, há uma linha tênue que marca a cena local. Além disso, ele também chama atenção para os desafios sociais que afetam a cena cultural, como a violência, a presença de moradores de rua e usuários de drogas, que geram pequenas “cracolândias” na cidade.

“A cidade passa por um problema muito sério de violência. Isso afeta, sim, a vida cultural e a rotina dos moradores. Desde a pandemia se instalaram na cidade muitos usuários de crack, sem falar nos arrastões e arrombamento de casas. Olinda tem uma arquitetura e uma sociabilidade que facilitam a fixação de moradores de rua, em suas praças e marquises. Há uma ausência de acolhimento social por parte do poder público e a política de segurança é ineficaz”, afirmou Bruno Albertim.

A percepção de Natália Reis sobre a cena cultural de Olinda é permeada por otimismo e desafios. Ela enxerga um momento promissor, com crescimento cultural na cidade e o surgimento de vários espaços de arte. No entanto, suas preocupações recaem sobre a convivência entre a cultura emergente e os residentes do Sítio Histórico de Olinda.

“Avalio que vivemos um momento muito bom em relação à cena artística. Olinda tem crescido com a abertura de casas culturais. O que me preocupa é que Olinda vive dentro do Sítio Histórico e temos que conviver com as pessoas que moram aqui. É preciso ter esse cuidado. Vejo Olinda como uma cidade, principalmente, diurna. Tento levar isso aos outros donos de espaços. É preciso encontrar um meio termo entre moradores e quem faz a cultura de Olinda. Além disso, a cidade precisa de muito incentivo ainda na área de turismo”.

As tensões entre a tradição e as novas manifestações culturais de Olinda são um dos pontos de preocupação do jornalista Leokarcio Cavalcanti, o criador do perfil Anfitrião de Olinda nas redes sociais. “A cidade vive hoje um momento de tentar buscar uma identidade no universo que estamos vivendo, da sua tradição forte a um mundo globalizado. Um conflito entre as tradições de Olinda, com muita coisa se perdendo, e da chegada de novas gerações se identificando com outras manifestações culturais”.

Ele menciona também o passado forte dos ateliês abertos para receber os visitantes. “Hoje eles estão fechando e as portas de muitos bares se abrindo. A cidade ficou mais noturna, com a perda de alguns atrativos do dia. Além dos bares, muitos espetáculos estão surgindo nos casarões. Dentro dessa problemática o desafio é manter a tradição e ao mesmo tempo dialogar com o mundo que estamos vivendo. Não é desmerecer uma cultura ou outra, mas é preciso valorizar a nossa. Esse é um momento para tentar entender esse conflito da Olinda de agora”, disse Leokarcio.

Sobre a dificuldade de divulgação das atividades olindenses, vários moradores destacaram justamente o Anfitrião de Olinda como um canal para saber o que de fato está acontecendo na cidade. Leokarcio conta que o perfil começou de forma bem despretensiosa, mas cresceu na pandemia diante da saudade dos amantes da cidade de ver suas manifestações culturais durante os dias mais duros do isolamento.

A página no Instagram, que tem mais de 30 mil seguidores, é uma extensão da janela da sua casa. Os artistas que tocaram ou desfilaram sozinhos nas ruas de paralelepípedo de Olinda, levando um pouco de alegria aos dias tristes da pandemia, eram filmados ou fotografados pelo jornalista. O conteúdo começou a bombar na rede.

“Da janela eu via a cidade vazia, o Alto da Sé vazio, como nunca tínhamos visto. Procissões passando na varanda, só os santos, carro de som e mais nada. No São João, seu Benedito da Macuca tocando a sanfona sozinho. Eu estava aqui e poderia mostrar. As pessoas foram compartilhando a saudade de Olinda”, conta Leokarcio.

Ele aproveitou o interesse na vida artística da cidade e com a volta das atividades culturais pós-isolamento social, o Anfitrião de Olinda seguiu o seu rumo digital mostrando as manifestações locais. “Vi as pessoas carentes de conteúdo de Olinda e comecei a entrevistar gente que era a cara da cidade. Produzindo vídeos de um artista cantando em uma sacada, nas varandas. Foi contando essas histórias que o Anfitrião está, hoje, com 30 mil seguidores. Como não tem muita mídia de Olinda, peguei essa lacuna e estou tentando preencher. Trazendo denúncias, mas dando preferência ao cenário cultural e dando espaço aos artistas”.

SUGESTÕES PARA ATIVAÇÃO CULTURAL

Além da ativação de um circuito dos museus, sugerido por Márcio, e da estruturação de um calendário de eventos da cidade, proposto por Bruno Albertim, há outras sugestões dos olindenses. Entre os desejos que sobrevivem nos amantes da cidade está a retomada das atividades do Cine Olinda, que tem décadas de abandono. “O que eu gostaria que fosse reativado era o Cine Olinda. Começou uma reforma, depois parou. Segue abandonado, tudo vazio, só com o nome lá. Acredito que um cinema de rua em Olinda faria muito bem à cidade”.

Bruno Albertim sugeriu também que a cidade poderia ter um Museu do Carnaval, como uma vitrine da manifestação cultural que desenha parte do imaginário local. Além disso, ele propõe que o modernismo tardio manifesto nas obras de tantos artistas poderia ter um memorial, inclusive com a ativação de um circuito, sinalizando as casas desses artistas.

Uma amante da cidade, que curte toda a “espontaneidade” olindense é a funcionária pública Valquíria Nascimento. Ela decidiu morar em Olinda pela vida cultural. “Dificilmente deve existir outro lugar que tenha esse pulsar para a cultura de forma tão espontânea. A cultura de Olinda é muito diversa. É muito natural andar num final de semana e ver uma La Ursa, um maracatu, um afoxé, um grupo de frevo ou uma orquestra ensaiando. Tudo isso movido pelas pessoas. Amo e vivo muito essa cidade”.

Além de frequentar os eventos de Olinda, ela também se arrisca nas artes plásticas nas horas vagas e promove saraus na sua casa. Admiradora do Sítio Histórico de Olinda, Valquíria sente falta de mais comunicação dos eventos locais e da ativação na área litorânea da cidade. Afinal, não é toda cidade que é patrimônio histórico e cultural da humanidade e é banhada pelo oceano.

“Temos um mar, além da vista da estrutura feita pelo homem. A parte da orla poderia ser muito mais aproveitada. Temos bares maravilhosos, muitas opções. Mas a estrutura e a segurança da orla, o aproveitamento para fazer a cultura descer das ladeiras para ir para o mar é uma coisa que faz falta. A visão da praia para a cidade é muito bonita, falta levar o turista para descer e usar esse espaço para a cultura, que é muito perto do Sítio Histórico”, sugere Valquíria Nascimento.

Entre seus potenciais históricos e seus problemas crônicos, Olinda segue como uma das vitrines do turismo pernambucano, mas bem aquém do que todos os seus admiradores avaliam que deveria ter. A impressão dessas pessoas que conhecem a cidade é de que se o ritmo da espontaneidade combinar com uns acordes de mais organização e profissionalismo, uma nova música tocará nas ladeiras e talvez até na orla olindense.

AS INICIATIVAS DA PREFEITURA DE OLINDA E DA PM-PE

O coordenador de projetos especiais da Secretaria de Patrimônio, Cultura e Turismo de Olinda, Alexandre Miranda, explicou que diante da espontaneidade da movimentação cultural na cidade, o poder municipal tem se voltado para atender as demandas que surgem nos eventos promovidos pelas agremiações locais. São ações como a sinalização, a garantia de segurança e reordenamento do trânsito.

“Isso acontece o ano todo. As agremiações nos comunicam e fazemos divulgação, fazemos um pequeno calendário semanal. Existem atividades acontecendo o ano todo. Mas de setembro para março vão crescendo esses eventos em razão do Carnaval ser nosso principal ciclo cultural. Por isso, criamos um comitê de estruturação dessas atividades neste periodo”, afirmou Alexandre.

Fora do ciclo carnavalesco, ele afirma que a Prefeitura está trabalhando na regulamentação de um Sistema Municipal de Cultura. Isso dará força a atividades que não têm relação direta com o Carnaval, mas que promovem diversas manifestações culturais da cidade, não só no Sítio Histórico mas, também, em comunidades como Peixinhos, Rio Doce e Tabajara. Esse sistema deve impulsionar o lançamento de editais de cultura. Sobre o Cine Olinda, Alexandre explicou que é uma expectativa da gestão que essa estrutura seja entregue e em operação até o final do atual mandato.

A insegurança pública, tão criticada pelos moradores e produtores culturais, também está na mesa de discussões do poder municipal. Alexandre Miranda conta que está conversando com a Polícia Militar de Pernambuco, que se comprometeu a criar um Plano de Segurança da Cidade de Olinda, para coibir essas infrações.

Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio da Polícia Militar, informou que o 1º BPM e a CIATur (Companhia Independente de Apoio ao Turista), responsável pelo policiamento no Sítio Histórico, realizam diariamente o monitoramento e policiamento por meio de guarnições táticas, motocicletas, efetivo na modalidade de policiamento a pé, além da Operação Pernambuco Seguro e do reforço de equipes motorizadas especializadas. “Foi criado também um plano de ação para prevenir e reprimir os arrombamentos, invasões de domicílio e furtos; além da CIATur estar em contato direto com a comunidade local por meio de um grupo de WhatsApp criado para otimizar o atendimento das patrulhas e, assim, reduzir sobremaneira o tempo de resposta da PMPE”, informou a SDS-PE.

A secretaria orienta que a população sempre que notar alguma movimentação estranha à rotina da comunidade acione a PM-PE pelo 190 e formalize uma queixa nas delegacias, para combater crimes de qualquer natureza.

*Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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