Orquestra Criança Cidadã estreia grupos de câmara no projeto Música na Igreja neste domingo (1º)

Neste domingo (1º), às 17h, a Orquestra Criança Cidadã estreia dois grupos de câmara na Igreja da Madre de Deus, dentro do projeto Música na Igreja, promovido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo e Lazer da Prefeitura do Recife. O Trio Optus e o Quarteto Vivace apresentam duas peças de alta magnitude do período clássico – época que abrange composições escritas entre 1750 e 1810, aproximadamente. Ambas as partituras foram indicada aos alunos pelo maestro Nilson Galvão Jr., diretor musical da OCC. A entrada é gratuita.

O Quarteto Vivace – formado por André Luiz Serapião (violino I), Luhan Lucena (violino II), Cícero Bezerra (viola) e Miquéias Santana (violoncelo) — interpreta o Quarteto em sol maior, op. 76 n° 1, do austríaco Franz Joseph Haydn (1732-1809). Escrito em 1797, esse quarteto abre uma série de seis obras de Haydn para a mesma formação instrumental dedicadas ao conde húngaro Joseph Georg von Erdődy (1754–1824).

“Esse quarteto o maestro nos deu com a intenção de fortalecer o aprendizado na música de câmera e está sendo muito produtivo estudá-lo. Como é o nosso primeiro recital, estamos buscando entrosamento, mas também expondo as qualidades individuais do grupo, e ficamos muito felizes por tocar Haydn”, conta o spalla André Luiz. O quarteto está ensaiando a partitura durante dois dias da semana: às segundas, com supervisão do professor de violino Thiago Formiga, e às quintas, com o maestro Nilson Galvão.

Já o conjunto integrado por Micaele Cristina (violino), Letícia Ferreira (viola) e Davyd França (violoncelo), o Trio Optus, tem como missão tocar o Trio de cordas em ré maior, op. 09, n° 2, de Ludwig van Beethoven (1770-1827). Concebidos em 1796, os três trios do do célebre compositor alemão catalogados sob o número 9 foram concluídos dois anos mais tarde. O primeiro trio de Beethoven, no entanto, nasceu como op. 3.

Para Micaele Cristina, a indicação da peça feita pelo maestro, foi uma surpresa muito bem-vinda. “Está sendo um desafio fazer esse trio, que é bastante difícil. A gente combinou com o prof. Formiga de passarmos a partitura com ele toda sexta”, comenta a violinista. Ela, Letícia e Davyd ensaiam juntos também às quartas, em casa, no bairro do Coque. “Estamos concentrados só nessa peça. Já tocamos juntos, outras vezes — arranjos de músicas populares que a gente sempre toca. Agora é a primeira vez com música de câmara mesmo”, completa Micaele.

“Buscando oferecer oportunidades diversificadas e gratuitas de lazer e cultura para o recifense e os turistas que visitam nossa cidade, o Música na Igreja acontece no primeiro domingo de cada mês e a cada edição apresenta uma atração diferente de orquestra ou grupo instrumental.”, explica Ana Paula Vilaça, Secretária de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife.

MÚSICA DE CÂMARA – Na tradição da música clássica, chama-se de música de câmara aquela executada por pequenos grupos instrumentais, de dois a nove integrantes: duos, trios, quartetos até nonetos. Conjuntos de dez a vinte instrumentistas já configuram orquestras de câmara. De todo modo, o nome “câmara” vem das câmaras (recintos) palacianas, onde esse repertório era costumeiramente tocada. Trata-se de uma tradição musical que requer plenos entrosamento e atenção entre os músicos, além de maior proximidade e concentração da plateia — um universo essencialmente intimista, se comparado à ópera e à música sinfônica.

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