Qual a diferença entre empregabilidade e trabalhabilidade?

Com um mercado de trabalho desafiador, desenvolver competências que garantem a trabalhabilidade pode ser a saída para os profissionais

As mudanças vivenciadas pelo mercado de trabalho nos últimos anos impulsionaram uma transformação no estilo de vida da sociedade. Agora, a habilidade para desenvolver competências que auxiliem na geração de renda e na vida pessoal é uma característica cada vez mais almejada. Para entender melhor a nova dinâmica, é preciso que os profissionais estejam atentos a conceitos como empregabilidade e trabalhabilidade, ou seu equivalente em inglês, workability.

Há algum tempo, o foco da carreira profissional costumava estar alinhado com a empregabilidade, ou seja, a adequação do profissional ao mercado de trabalho e de se manter empregado. No entanto, nos últimos anos, a importância de desenvolver a trabalhabilidade vem ganhando destaque. Segundo o diretor executivo da CESAR School, escola de inovação do CESAR, Felipe Furtado, o conceito, que é mais amplo do que a empregabilidade, reflete a capacidade de mobilizar a criatividade humana, a colaboração e outras habilidades desenvolvidas ao longo da vida profissional para gerar renda própria, como é a questão do empreendedorismo e da busca pelo desenvolvimento pessoal através de investimento em um negócio próprio.

“A CESAR School foca muito na questão desse conceito de trabalhabilidade em seus cursos. E esse desafio converge com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) traçados para o Brasil, que preveem o aumento no número de jovens e adultos com competências necessárias, sobretudo técnicas e profissionais, para o emprego, trabalho decente e empreendedorismo, até 2030. A gente tem programas de atualização profissional que buscam capacitar o aluno para que ele seja capaz de entender, adaptar e utilizar métodos e tecnologias dentro de processos ágeis do desenvolvimento de software, por exemplo”, explica o diretor.

Ainda neste contexto da trabalhabilidade, o CESAR School define indicadores para acompanhar a quantidade de estudantes que passam pela escola de inovação, migram de carreira, entram no mercado de trabalho ou empreendem. “Pensando no que podemos fazer para sermos mais protagonistas diante dos grandes problemas que afetam a sociedade, como o alto índice de desemprego e o aumento da desigualdade social, no nosso planejamento para os próximos 5 anos, a estimativa de crescimento é dobrar o número de estudantes este ano e exponencialmente até 2026 ter quase 4 mil estudantes que atendem o conceito de trabalhabilidade, ou seja, com impactos positivos em suas carreiras, na entrada ao mercado de trabalho ou na criação de novos empreendimentos”, explica, Felipe Furtado.

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